Mercado

Não basta vender, é preciso atender bem e treinar

Novas tecnologias foram transformadas no principal atrativo das indústrias de máquinas e equipamentos diante do competitivo mercado, buscando com isso atrair os investimentos dos compradores, como o setor sucroalcooleiro. Mas, já não basta tecnologia de ponta. Quem compra exige assistência à altura da modernidade incorporada, afinal são muitos os casos daqueles que compram mas não sabem tirar todo o proveito possível, da aparente simplicidade das carretas e carrocerias, passando pelos tratores até os equipamentos da indústria.

Assistência técnica é considerada mais do que um investimento para a empresa gaúcha John Deere. Ou seja, consiste numa obrigação contratual dos compradores. “Não vendemos um única máquina sem que o comprador se comprometa ao treinamento pelo qual devem passar os operadores do equipamento”, afirma Eduardo Cunali, gerente de vendas da empresa no estado de São Paulo e região Nordeste do País.

Nas quase 100 concessionárias John Deere varia entre 5 e 10 o números de engenheiros e técnicos para a assistência técnica. Eduardo Cunali afirma ainda que “disponibilizamos até mesmo programas de computador sobre o equipamento (máquina) entregue, permitindo o acesso a informações so bre todos os mecanismos e funcionamento”. Além disso, a John Deere mantém nas cidades de Ribeirão Preto (SP), Horizontina (RS) e Goiânia (GO) três centros de treinamento e reciclagem do pessoal de assistência técnica durante todo o ano.

Por mais simples que possa parecer, carrocerias e carretas também estão merecendo atenção diferenciada. A Randon, maior indústria do segmento no País, confirma que o setor sucroalcooleira responde por 10% dos seus negócios, e que desenvolve projetos de acordo com as necessidades dos compradores. Segundo Gelson Kipper Rosa, diretor da Rodoribe (Ribeirão Preto, SP), concessionária da indústria, “nossa equipe de técnicos e engenheiros observa as exigências de cada usina, por exemplo, para que os projetos de reboques, semireboques e carrocerias sejam desenvolvidos”.

Confira matéria completa na edição de junho do JornalCana.

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