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Moagem no Centro-Sul totaliza 43 milhões de toneladas na segunda metade do mês de junho

Comparada à safra 2020/21 a defasagem é próxima a 21 milhões de toneladas, reprensentando uma redução de 8,94%

Moagem no Centro-Sul totaliza 43 milhões de toneladas na segunda metade do mês de junho

A moagem de cana-de-açúcar na segunda quinzena de junho registrou crescimento de 2,19%, na comparação com o mesmo período do ciclo passado.

Foram processadas 43 milhões de toneladas contra 42,08 milhões. No acumulado da safra 2023/24, a moagem atingiu 209,79 milhões de toneladas, ante 188,14 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo 2022/23 – avanço de 11,51%.

No entanto, quando comparada à safra 2020/21 permanece a defasagem próxima a 21 milhões de toneladas, redução de 8,94%. Naquele ciclo de colheita foram processados, até 1° de julho, 230,39 milhões de toneladas, conforme dados divulgados nesta terça-feira (11), pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA).

Em junho, dados preliminares do benchmarking agronômico do CTC, para uma amostra comum de 68 unidades produtoras, o índice de rendimento agrícola registra crescimento de 16% ante o mesmo mês do ano anterior – 91,2 ton/ha versus 78,6 ton/ha.

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Duas unidades deram início à safra 23/24 na segunda quinzena de junho. Atualmente, temos em operação 257 unidades no Centro-Sul, sendo 242 unidades com processamento de cana, sete empresas que fabricam etanol a partir do milho e oito usinas flex. No mesmo período, na safra 22/23, havia 257 unidades produtoras em atividade.

No que condiz à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na segunda quinzena de junho foi de 133,04 kg por tonelada de cana-de-açúcar, contra 137,19 kg por tonelada na safra 22/23 – variação negativa de 3,02%. No acumulado da safra, o indicador marca o valor de 128,29 kg de ATR por tonelada (+0,74%).

A queda na qualidade, em meio a um clima mais seco, pode ser atribuída à antecipação da colheita de áreas cuja planta não atingiu o estágio de maturação plena. O avanço em tais áreas visa aproveitar as condições favoráveis a operacionalização da colheita nos meses mais frios, antecipando uma possível falta de tempo nos meses finais do atual ciclo.

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