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Milho ganha mais áreas de olho nos EUA

O cultivo de milho safrinha, em fase de plantio nas principais regiões produtoras do Brasil, poderá ser exportado para os Estados Unidos ampliarem a oferta de grão direcionado para a produção de etanol. Conforme apurado pelo Agroind, essa tendência tem animado os agricultores de estados como o Mato Grosso do Sul (MS).

O Sindicato Rural de Dourados, município do MS, confirma o otimismo do agricultor para com o milho. Em entrevista à agência Dourados Agora, o presidente da entidade, Gino Ferreira, disse que “a procura está sendo bem maior devido a utilização do milho na fabricação de álcool americano”. Isso, segundo ele, vem impulsionando a exportação. “Com certeza este ano os investimentos serão compensados”.

Em 2007, produtor amargou preços: conforme o Sindicato, vendeu a saca de 60 kg por médios R$ 20, mas pagou pelo saco de sementes de 20 kg perto de R$ 250.

Segundo levantamento da Companha Nacional de Abastecimento (Conab), na última safra foram produzidas, em todo o país, mais de 14,7 milhões de toneladas de milho safrinha e, para o ciclo 2008, a previsão é de que esse número seja menor, mas alcance 145 milhões de toneladas.

Antes vista como safra menor, ou até mesmo marginal, hoje a safrinha é vista, sobretudo nas regiões Centro-Oeste e Sul do país, como uma seguanda safra, oportuna para se obter ganhos financeiros. Em 2007, a produção de milho safrinha representou cerca de 40% da produção da safra normal.

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