Mercado

Mesmo com ajuda, agência vê novos mercados

Independentemente da questão dos subsídios, a quantidade de etanol brasileiro disponível para exportação direta para os Estados Unidos deve aumentar significativamente nos próximos anos.

Segundo a análise da agência que representa as usinas norte-americanas (RFA), no ano de 2022 deve haver uma demanda mundial de pelo menos 16,6 bilhões de litros ao ano. Esse montante é quase seis vezes o que o Brasil exporta hoje.

“Nossas estimativas mostram que poderia haver um potencial de demanda desses países por etanol importado entre 4,4 bilhões de galões [16,6 bilhões de litros] e 14,3 bilhões de galões [54 bilhões de litros] em 2020/2022”, diz um estudo da agência publicado em 2010. É importante ressaltar que esses números levam em conta a manutenção dos subsídios. Vale dizer, portanto, que, se eles forem reduzidos, o mercado para o etanol é ainda maior.

A RFA lembra ainda que, graças a isso, é essencial que os pa íses produtores, liderados pelo Brasil, aumentem sua produção. “Portanto, a menos que o Brasil e outros países aumentem sua produção de biocombustíveis significativamente, poderá haver uma oferta limitada de etanol importado para satisfazer todas as normas e metas de países estrangeiros”, diz o estudo da RFA.

Banner Revistas Mobile