Mercado

Mercedes vai anunciar a Lula planos para biodiesel

A Mercedes planeja a fabricação de caminhões a biodiesel. A medida poderá ser um dos temas da reunião entre os executivos da companhia e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje em Berlim, para tratar dos investimentos da multinacional no País. O encontro entre a empresa alemã e Lula ocorrerá na embaixada do Brasil em Berlim e foi agendada depois que o presidente decidiu antecipar para ontem sua chegada à capital alemã.

Uma série de empresas automotivas está desenvolvendo novas versões de seus motores com o objetivo de reduzir as emissões de dióxido de carbono.

Em vários países europeus, governos estão até mesmo reduzindo os impostos na compra de carros para quem queira trocar seus carros por modelos ambientalmente mais adequados. O próximo passo, segundo a Mercedes, será a implementação desses modelos também em caminhões.

INVESTIMENTO

Em sua agenda, Lula ainda terá reuniões com outro grande investidor no País, a siderúrgica Thyssen, que destinou US$ 2 bilhões a um projeto no setor de siderurgia.

Trata-se do maior investimento alemão hoje no Brasil, afirmou o embaixador do País em Berlim, Luis Felipe de Seixas Correa.

Segundo a embaixada, a companhia deverá também falar com Lula sobre seus futuros planos de investimento no País e expectativas.

A agenda de Lula ainda incluirá hoje conversas com os partidos políticos de oposição ao governo da chanceler Angela Merkel. A idéia do governo é a de manter o diálogo com todos os interlocutores na Alemanha, como o Partido Socialista (SPD).

ENERGIA

Amanhã, enquanto espera por sua vez para participar do G8 na sexta-feira, Lula ainda terá encontros com os presidentes da Nigéria, Umaru Yardua, e da Argélia.

O Brasil assinou recentemente acordos com ambos países no campo do petróleo e gás. Um dos objetivos do governo é o de ter nigerianos e argelinos como alternativas reais para o abastecimento de energia diante da situação pouco confortável com Bolívia.

Amanhã, Lula também terá encontros com o novo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e com o presidente México, Felipe Calderón.

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