O Grupo Tietê Agroindustrial possui duas unidades na região de São José do Rio Preto – SP. A unidade localizada em Paraíso tem capacidade instalada de moagem de 2,5 milhões de toneladas e a unidade localizada em Ubarana tem capacidade instalada de 1,8 milhões de toneladas.
O Grupo investiu no manejo biológico através da Biotecnologia Microgeo e mesmo com o cenário de estiagem impactando negativamente desde a safra 2020/21, a tecnologia gerou excelentes resultados após o 1º ano de trabalho em cana-planta.
“Conheci a tecnologia numa visita técnica na propriedade do Daine Frangiosi, em Campo Florido -MG e me chamou atenção os resultados apresentados. Decidimos colocar na usina pensando no incremento de produção e maior formação de raízes para suportar o déficit hídrico na região”, conta Thácio Arruda, gerente Agrícola da Unidade Ubarana.
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A região de São José do Rio Preto fica no Noroeste do Estado de São Paulo e encarou uma das piores secas dos últimos 95 anos na safra 2021/22, que contribuiu junto com algumas geadas num impacto de quebra de produtividade de cana-de-açúcar de -25,6% (-22 t cana/ha), segundo dados acumulados de abril a outubro/22 comparados com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Monitoramento de Safra do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) publicado em novembro/21.
A produtividade média da região que era de 86,2 t/ha veio para 64,2 t/ha. Ubarana tem uma média histórica de 1.282 mm de chuva, segundo a Climatempo.
Arruda conta que com os impactos dessas variações climáticas, os resultados da adubação biológica ficaram evidentes quando analisadas área testemunha em comparativo com área tratada com Microgeo.
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“Vimos nos últimos anos uma redução de TCH de forma geral, em função do déficit hídrico acentuado, com uma diminuição de 400 a 500 mm de chuva por ano nos últimos anos em relação à média histórica de precipitação. Ficamos animados com os resultados acima da média que esperávamos com este 1º ano de trabalho e estamos trabalhando no sentido de expandirmos as áreas tratadas. Fizemos 1.000 ha na safra passada e contratamos 3.000 ha na safra atual”, detalha o gerente.
O manejo biológico através da Biotecnologia Microgeo é a única solução do mercado com capacidade de restabelecer o microbioma do solo por meio do processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC).
“Os resultados obtidos juntos a Tietê Ubarana foram fantásticos, pois conseguimos 23 t cana/ha frente a uma expectativa de 9 t cana/ha e conseguimos uma média de TAH de 2,15 frente a uma expectativa de 1,40”, explica Antônio Marcos da Silva, gerente de Divisão de Vendas da Microgeo.
O gerente Agrícola da usina conta como foi o manejo nesse 1º ano de utilização da tecnologia Microgeo.
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“No plantio realizado agora em 2022, em metade da área foi utilizada adubação orgânica com resíduos da produção agroindustrial da unidade e parte adquirida de parceiros externos. Devemos aumentar a utilização de resíduos orgânicos no plantio em 10% ao ano a partir de agora. Na parte de tratos culturais de cana-soca, a meta é chegar nos próximos 3 anos em 80% de vinhaça localizada nos 19.000 ha de área de gestão da usina.
Marco Antonio Farias, coordenador de Desenvolvimento de Mercado da Microgeo destaca que um dos pilares de benefícios do produto, a bioestruturação física do solo, permite uma maior agregação do solo, proporcionando maior infiltração de água nos períodos chuvosos do ano, e com isso deixando uma reserva maior armazenada para que a planta possa utilizar nos períodos mais secos do ano.
Outro pilar de benefício do Adubo Biológico é a eficiência nutricional atuando na ciclagem de matéria orgânica, biossolubilização dos minerais proporcionando maior eficiência dos fertilizantes, e assim deixando esses elementos disponíveis para a planta absorver.
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“Todos esses fatores dão condições para a planta expressar seu potencial genético produtivo que é o case de sucesso citado pelo gerente agrícola da Usina Ubarana. Hoje a Microgeo é uma empresa referência e pioneira na recuperação do microbioma local, atuando em usinas e fornecedores em todo território nacional e no Paraguai”, detalha Farias
Ainda nas análises feitas na Unidade Ubarana, obtivemos um incremento de 95% em sistema radicular (21% testemunha x 41% Microgeo) e um incremento médio de 10,80 mg/dm-3 de fósforo na área tratada em relação a área testemunha no primeiro ano de aplicação do Adubo Biológico.
No momento em que o mercado como um todo está engajado com a agenda ESG, a Microgeo há 22 anos tem dado a sua contribuição com esta pauta e passa a contribuir agora com o Grupo Tietê através da melhoria na bioestruturação física do solo, na melhoria de sistema radicular, na solubilização de fósforo, no aumento de produtividade agroindustrial e na lucratividade do negócio de forma sustentável.