No mercado brasileiro de produtos orgânicos, o Paraná ocupa uma posição de dupla liderança. Com uma colheita anual de 66 mil toneladas, ele não é apenas o estado que mais produz, como também o que mais exporta nesse segmento. Em 2004, o Brasil faturou US$ 115 milhões em vendas internacionais de orgânicos – e o Paraná foi responsável por nada menos que US$ 91,5 milhões, cerca de 80% do total. Longe de se contentar com esse resultado impressionante, o governo paranaense planeja abocanhar uma fatia ainda mais ampla do mercado: sua meta, este ano, é aumentar o lucro no setor em US$ 5 milhões. Com este objetivo em mente, o governo do Estado firmou, na quinta-feira (23), um convênio com a Apex – Agência de Promoção de Exportações e Investimentos, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Por meio do convênio, que também envolve o Instituto Paraná Desenvolvimento (IPD) e a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o Ministério vai injetar R$ 1,8 milhão em empresas dedicadas à produção e industrialização de orgânicos. Inicialmente, o projeto beneficiará 12 companhias paranaenses, de micro, médio e pequeno porte – em setores como o da cana, açúcar mascavo, café e hortaliças. “Todo estímulo à produção de orgânicos é bem-vindo no Paraná, pois temos uma vocação natural para esse mercado”, comemora Roberto Requião, governador paranaense. O convênio entre Paraná e Apex faz parte de uma iniciativa ainda mais ampla do governo federal: o programa Orgânicos Brasil, que visa aumentar o faturamento do setor em todo o país. “Até o final do ano, o projeto vai-se estender a mais 38 empresas, tanto no Paraná quanto no resto do território nacional”, projeta Juan Quirós, presidente da APEX. Além de reforçar a infra-estrutura das empresas, os recursos serão utilizados em uma campanha de promoção comercial, cujo objetivo é divulgar os produtos orgânicos brasileiros na Alemanha, Inglaterra, Itália, França, Suíça, Canadá, Estados Unidos e Japão.
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