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Lula diz que "mundo vai ganhar" com biocombustíveis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a jornalistas nesta segunda-feira (21), após proferir discurso em conferência das Nações Unidas em Acra, capital de Gana (África), que o “mundo vai ganhar” com os biocomustíveis.

Questionado sobre se Brasil perdeu a guerra em relação a defesa do etanol, o presidente respondeu: “Essa batalha nem começou ainda, estamos na fase da estratégia intelectual. É uma guerra que o mundo vai ganhar, não é o Brasil. O Brasil é o espelho mais forte do que pode acontecer com o biodiesel no mundo”, respondeu.

A polêmica sobre a influência dos biocombustíveis na crise mundial da alta nos preços dos alimentos é o assunto principal na agenda mundial das últimas semanas.

Na seqüência, Lula criticou aos jornalistas novamente – como havia feito na sexta (19) na África – o etanol de milho desenvolvido pelos Estados Unidos. “Achamos desde o começo que produzir biocombustível de algo que sirva de alimento para ração animal ou ração humana não é prudente, pois vai ecnarecer o preço do frango, do proco, não compensa.”

Durante seu discurso no Painel de Alto Nível da XII Reunião da Agência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) desta segunda Lula disse que o estímulo ao biodiesel é importante porque reduz emissão de gases poluentes e gera emprego.

O presidente criticou também os subsídios agrícolas. “A produção brasileira não envolve subsídios, não prejudica a Amazônia, não reduz o volume de alimentos. Estou seguro que experiência brasileira pode ser replicada em vários países. (…) Temos que evitar que alta dos alimentos prejudique mais uma vez os países pobres porque a carência está relacionada com prática.

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