Mercado

LD segue em busca de capital

A busca da Louis Dreyfus Commodities (LDC) por capital voltou à tona nos últimos dias e, mais uma vez, o braço brasileiro de açúcar e etanol da multinacional de origem francesa, a LDC-SEV, está sob os holofotes.

Ontem, foi a vez da agência Dow Jones Newswires noticiar que a LDC está considerando uma fusão ou a abertura de capital da LDC-SEV na BM&F Bovespa. Para isso, informou, a empresa teria contratado os bancos J.P. Morgan e Bradesco para assessorá-la. O objetivo, segundo as fontes da agência, seria dobrar a capacidade brasileira de produção sucroalcooleira.

Na fim de semana, o jornal britânico “Financial Times” informou que a Dreyfus contratou o Credit Suisse para ajudá-la na abertura de capital da operação global ou na venda de participação para um fundo soberano, após a frustração nas negociações de fusão com as concorrentes Olam, Glencore e Bunge. Segundo o “Financial Times”, uma decisão nesse sentido não deve sair antes do fim de 2012.

No Brasil, fontes ouvidas pelo Valor reiteram que o mandato concedido aos bancos para IPO ou outra operação estratégica em açúcar e álcool está em vigor há dois ou três anos e que, desde então, as instituições financeiras estão sempre avaliando quais oportunidades o mercado oferece. “Desde então as oportunidades não surgiram. E, se até pouco tempo atrás o mercado estava fechado para IPOs, neste momento está mais fechado ainda”, disse um executivo que acompanha o processo.

Também citando fontes familiarizadas com a francesa, a agência Reuters noticiou que a LDC não está prevendo um IPO no curto prazo, mas que ainda considera opções para levantar capital em âmbito global. A busca teria como foco investidores privados, segundo a Reuters. (FB)

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