Usinas

Jalles inicia safra com foco em segurança desempenho e produtividade

O projeto de biogás na unidade Otávio Lage deve entrar em operação entre maio e junho deste ano

Jalles Machado: unidade integra o setor em Goiás
Jalles Machado: unidade integra o setor em Goiás

Cultos ecumênicos marcarão o início da safra 2023/24, previsto para a próxima semana, nas usinas do Grupo Jalles.

“A safra vai começar semana que vem, nas 3 unidades. A Santa Vitória na segunda-feira, a Jalles Machado, na terça e na Unidade Otávio Lage (UOL) na quarta-feira. Já fizemos culto ecumênico na Santa Vitória e na Jalles e vamos fazer na UOL, para receber as bênçãos de Deus e ter uma safra de sucesso, com muito foco na segurança, no desempenho e na produtividade” informou o CEO da Jalles, Otávio Lage de Siqueira Filho, segundo ele, para sobreviver a esse período de turbulência, com mudanças na legislação, e na tributação.

De acordo com Otavinho, como é chamado no meio sucroenergético, as condições climáticas favoráveis são motivo de otimismo para esta safra. “Devemos ter um aumento em nossa produção em relação ao ano passado. A chuva tem sido boa, e esperemos que continue em abril. Estamos felizes com a boa expectativa. Ano passado moemos 4,98 milhões toneladas de cana-de-açúcar, e na Santa Vitória, que foi a primeira safra, 1,8 milhões de toneladas”, afirmou.

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Otávio Lage de Siqueira Filho

O CEO da Jalles anunciou que até junho, o projeto de biogás na unidade Otávio Lage deve entrar em operação. “Estamos desenvolvendo um projeto de biogás, com a Albioma, na unidade UOL, que deve entrar em operação entre maio e junho. Fizemos o investimento de uma caldeira a mais, para gerarmos mais energia e economizarmos com a palha”, explicou o empresário, que estava acompanhando o 11º Encontro Cana Substantivo Feminino, realizado nesta quinta-feira (30), no Centro de Cana do IAC, em Ribeirão Preto – SP.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedeu financiamento suplementar à empresa Albioma Codora Energia, para a implantação do projeto.

A operação de suplementação, no valor de até R$ 11,8 milhões, juntamente com o financiamento original, de R$ 13,3 milhões, vai aumentar a geração do biogás a partir da utilização da vinhaça.

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A expectativa é que o projeto incremente a exportação de energia na usina de Goianésia em 22 GWh, devendo a produção total chegar a 200 GWh sem aumento da capacidade instalada. A energia suplementar será destinada aos mercados regulado e livre.

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