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Inclusão social: usinas lançam programa inédito de qualificação

O desafio da inclusão produtiva das pessoas com deficiência será o tema da aula inaugural do Programa de Qualificação de PcD’s (Pessoas com Deficiências), realizado pela Biocana e usinas associadas, em parceria com o Sena) de Itu e prefeituras. O evento ocorrerá na próxima terça-feira, dia 29 de novembro, no plenário da Câmara Municipal de Vista Alegre do Alto, e contará com a presença de autoridades da cidade e da região, assim como representantes das usinas São Domingos, Colombo, Santa Cruz e Nardini, que integram o programa.

O objetivo do curso é oferecer subsídios para que os professores da rede pública de ensino possam atuar junto ao público com deficiência nas cidades abrangidas pelas empresas. Em um segundo momento, serão realizadas atividades específicas de qualificação profissional para os PcD’s nos municípios localizados no entorno de cada uma das usinas envolvidas.

O projeto de inclusão social é desenvolvido desde 2007 pela Biocana. A entidade identificou uma população de mais de 13 mil PcD’s na região, muitos sem qualificação profissional. Agora, nesta nova fase, o projeto ganha nova e ampla dimensão, atendendo, além do setor sucroenergético, outras empresas que buscam esta mão-de-obra.

“O maior desafio é recrutar estes profissionais e encaixá-los na definição legal de deficiência, que é complexa. Entretanto, estamos contribuindo para garantir qualidade de vida e desenvolvimento profissional a esses cidadãos”, afirma o gerente de Recursos Humanos do Grupo Aurélio Nardini e presidente do Grupo de Estudo em RH da Agroindústria (Gerhai), Mauro de Jesus Garcia.

Para a presidente da Biocana, Leila Alencar Monteiro de Souza, este projeto representa um grande avanço que beneficiará a sociedade como um todo. “Ao promovermos a inclusão social na prática, estamos assumindo nossa parcela de responsabilidade social pela sustentabilidade das empresas, promovendo meios qualificados para o amparo profissional desses novos talentos ingressantes num

mercado de trabalho altamente competitivo. Além disso, pretendemos tornar o sentido da inclusão como algo inovador, tornando-o compreensível com ganhos para as empresas que terão à disposição pessoas treinadas e qualificadas”, enfatiza.

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