Em maio, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu para 0,38%. O resultado é 0,80 ponto percentual (p.p.) acima da variação registrada em abril, de -0,42%. Os números foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Entre os componentes do índice, dois aceleraram na edição de maio. Nos preços ao atacado a aceleração foi de 1,20 ponto percentual (p.p), de -0,77% para 0,43%. Os Alimentos e os Combustíveis foram as principais influências para o movimento. Excluindo-se os subgrupos alimentos “in natura” e combustíveis, o primeiro com taxa de variação passando de -0,37% para -4,84% e o segundo, de 3,12% para -2,12%, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,22%, em maio, ante -0,27%, em abril. A cana-de-açúcar (de 4,44% para 7,62%) e os óleos combustíveis (de -6,15% para 4,93%) estão entre as principais pressões do IPA.
Os preços do Índice Nacional da Construção Civil (INCC) aceleraram 0,60 p.p, para 0,81%, impulsionados principalmente pelos Materiais, de 0,11% para 0,42%; Serviços, de 0,28% para 0,35%; e Mão-de-obra, de 0,28% para 1,26%.
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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi o único dos componentes do IGP-M em maio que recuou: saiu de 0,22% em abril para 0,07% em maio. Os grupos Transportes e Alimentação puxaram a queda. O Álcool Combustível , com deflação de -9,63%, e da batata inglesa (-8,45%), foram destaques nesta edição.
