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Grupo USJ investirá R$ 250 mi em 2010 para manter avanço

Com investimentos previstos para 2010 em torno de R$ 250 milhões e a procura de novas áreas para arrendamento, o Grupo Usina São João (USJ) está usando uma estratégia diferenciada para subir no ranking das grandes empresas do setor sucroalcooleiro do País. Ao contrário da maioria dos concorrentes, que apostam em fusões e aquisições para aumentar a produção, o grupo investe na expansão via cluster: um polo de produção com unidades que se comunicam entre si para atingir um raio cada vez maior de produtores e fornecedores de bens e serviços.

A estratégia está dando certo. Da safra 2008/2009 para a 2009/2010, o grupo deve elevar a receita bruta de R$ 505 milhões para R$ 730 milhões. Para a temporada 2010/2011 a estimativa é alcançar R$ 810 milhões.

A região escolhida para receber a maior parte dos investimentos é o Estado de Goiás, área de nova fronte! ira agrícola, que já abriga a Usina São Francisco, na cidade de Quirinópolis, e a partir de maio de 2011 iniciará as operações da Usina Cachoeira Dourada, instalada no município de mesmo nome. Até agora já foram investidos mais de R$ 1 bilhão no Estado.

“Se os fundamentos do mercado apontarem para um crescimento contínuo da demanda vamos ampliar nossos negócios usando essa mesma estratégia”, afirmou Igor Montenegro, relações institucionais da USJ. “Goiás continuará sendo o principal polo de expansão”, completou.

A planta de Cachoeira Dourada já está mais da metade concluída e fica a apenas 60 quilômetros da Usina São Francisco. Para processar 2,5 milhões de toneladas de cana a USJ já investiu R$ 152 milhões dos R$ 400 milhões previstos para todo o projeto.

A área plantada para fornecer cana à unidade de Cachoeira Dourada já começou a produzir e na safra 2009/2010 foi processada na Usina São Francisco. O volume total de moagem na planta de Quirinópolis este a! no foi de 4,5 milhões de toneladas. Ao todo o Grupo produziu em Goiás 50 mil hectares de cana na última safra os quais serão somados cerca de 15 mil hectares no próximo ano.

Os planos de expansão em Goiás passam ainda por projetos de pesquisa na área de desenvolvimento de variedades de cana adaptadas à região do Cerrado. Entre as parcerias da empresa estão o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a CanaVialis e a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do setor sucroalcooleiro (Ridesa), sendo que esta última deverá lançar variedades comerciais adequadas para o clima e solo do Cerrado em 2011.

Em São Paulo, a Usina São João, de Araras, com capacidade para moer 4 milhões de toneladas, produziu 3,7 milhões na safra 2009/2010. A área plantada que ocupou 46 mil hectares este ano deve aumentar em 2010. “Estamos abertos a negociações. Há um departamento nosso buscando novas oportunidades”, disse Montenegro sem dar números.

O aumento na produção para a temporada 2010/2011 está ancorado na expectativa de mercados positivos tanto para o açúcar quanto o álcool. “A gente acredita que a recuperação da safra na Índia não se dará de um ano para o outro e a janela de oportunidade irá seguir no próximo ano”, prevê Montenegro. A Índia, maior consumidor de açúcar do mundo, necessita de cerca de 23 milhões de toneladas de açúcar anualmente, enquanto a produção indiana em 2008/2009 foi projetada em 14,7 milhões de toneladas.

Na safra que se encerra este mês o açúcar respondeu por 60% do mix de produção da USJ. Este ano a estimativa final da produção da empresa é 650 mil toneladas de açúcar e 280 milhões de litros de etanol. “Se o mercado continuar com os fundamentos atuais o álcool deve continuar se recuperando. O preço do anidro já está em paridade com o açúcar”, destaca o relações institucionais da USJ.

As chuvas atrapalharam a moagem das 8 milhões de toneladas de cana proces! sadas nesta safra. A previsão para o término da moagem, entre a primeira e a segunda semana de dezembro, não será respeitada e o processamento deve acontecer até a segunda quinzena do mês.

Além das 8 milhões de toneladas de cana processadas a companhia atua ainda no setor de energia elétrica com uma produção da ordem da 350,9 mil MW.

Com investimentos previstos em cerca de R$ 250 milhões em 2010 e a procura de novas áreas para arrendamento, o Grupo Usina São João (USJ) está usando uma estratégia diferenciada para subir no ranking das grandes empresas do setor sucroalcooleiro do Brasil.

Ao contrário da maioria dos concorrentes, que apostam em fusões e aquisições para crescer, o grupo investe na expansão via cluster: um polo de produção com unidades que se comunicam entre si para atingir um raio cada vez maior de produtores e fornecedores de bens e serviços.

A estratégia está dando certo. Da safra de 20! 08/2009 para a de 2009/2010, o USJ deve elevar a receita bruta de R$ 505 milhões para R$ 730 milhões. Na temporada de 2010/2011 a estimativa é alcançar R$ 810 milhões.

A região escolhida para receber a maior parte dos investimentos é Goiás, área de nova fronteira agrícola que já abriga a Usina São Francisco, em Quirinópolis, e que em 2011 iniciará as operações da Usina Cachoeira Dourada, instalada no município de mesmo nome. Até agora já foi investido mais de R$ 1 bilhão no estado. “Se os fundamentos do mercado apontarem um crescimento da demanda, vamos ampliar nossos negócios usando essa mesma estratégia”, diz Igor Montenegro, das Relações Institucionais do USJ. Mais da metade da planta de Cachoeira Dourada, a 60 km da de São Francisco, está concluída.

Para processar 2,5 milhões de toneladas de cana, o USJ já investiu R$ 152 milhões dos R$ 400 milhões previstos.

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