Apesar das informações sobre retração na moagem do Centro-Sul devido às chuvas da primeira quinzena de setembro divulgadas pela Unica — União da Agroindústria Canavieira na semana passada, Antônio Carlos Viesser, gerente industrial do Grupo Tonon acredita que o volume de produção permanecerá o mesmo nas unidades do grupo.
“O cenário não será diferente. O Grupo moerá 8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na 15/16”, garante.
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Viesser acredita que a queda na produção da região não está relacionadas somente às chuvas, mas também a falta de investimento na renovação dos canaviais, por conta da crise que setor está vivendo.
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“Em 36 anos de setor nunca passamos por uma crise tão longa. Já são quase oito anos. Agora, o que nos resta fazer neste momento é trabalhar. Acredito que teremos uma melhora a partir do segundo semestre de 2017”, comenta.
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Ele aponta dois fatores que justificarão a melhora: baixa produtividade e aumento de consumo. Também defende o que chama de novo Proálcool, onde o etanol deixa de ser usado como combustível e torna-se somente aditivo à gasolina.
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O Grupo Tonon possui três unidades: Santa Cândida, em Bocaína (SP); Vista Alegre, em Maracajú (MS) e Paraíso, em Brotas (SP).
