A necessidade de um plano estratégico do Governo, em parceria com os usineiros, para promover o uso do álcool combustível no exterior foi a principal conclusão do seminário “Brasil e a Energia do Século XXI: Açúcar e Etanol”. Para o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, as perspectivas, em especial para o etanol, são de “um futuro brilhante” com aumento da presença brasileira em todo o mundo.
Como coordenador da maioria dos debates, o embaixador Mario Vilalva, chefe do Departamento de Promoção Comercial do Itamaraty, disse ter colhido a importância do etanol para o futuro energético mundial como a síntese do evento.
“Ficou claro que o etanol será a opção de energia não poluente e renovável, no Brasil e no mundo”, disse o embaixador, ao fim do evento promovido pelo Itamaraty e o jornal Valor Econômico.
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O presidente da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), Eduardo Carvalho, confessou que tem discordado do Governo quanto a várias questões de interesse do setor sucroalcooleiro. “Tenho feito críticas, mas agora é hora de reconhecimento”, afirmou Carvalho, ao elogiar os nível dos debates.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, deputado Carlos Melles, disse que o evento é o primeiro de uma série, nas ações que Governo e iniciativa privada devem tomar para que o País amplie suas fronteiras comerciais, principalmente com a venda de álcool.
