A fila de navios para carregar açúcar nos portos brasileiros caiu para 70 navios na semana encerrada em 13 de dezembro, queda de 3 navios em relação à semana precedente, de acordo com informações divulgadas pela agência Williams Brazil. A fila, originalmente, contava com mais navios, porém dois deles – Zara III e Iran Eshraghi -, programados para serem carregados em Santos, foram cancelados.
Os navios na semana terminada ontem foram designados para carregar pouco menos de 1,3 milhão de t de açúcar no mês que vem, uma baixa de cerca de 1,59 milhão de t de açúcar embarcado, segundo o relatório da semana anterior, apontou a agência.
A maior fila de navios estava programada para partir de Santos-SP, o principal porto de exportação de commodities, onde 685.429 t deverão ser embarcadas, em queda das 792.328 t carregadas na semana precedente. O porto seguinte é o de Paranaguá-PR, com 279.00 t a serem embarcadas, em queda das 340.350 t carregadas na semana anterior. Os portos de Vitória-ES, Maceió-AL, Recife-PE, Suape-PE, Itajaí-SC e Imbituba-SC respondem pelas toneladas remanescentes.
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Um total de pouco mais de 231.565 t de açúcar deverá ser embarcado no porto de Maceió-AL, volume próximo ao nível de 233.263 t da semana anterior, enquanto em Recife cerca de 33.500 t serão exportadas, em baixa em relação às 74.435 t carregadas na semana anterior.
O maior volume de açúcar embarcado é o de alta polarização (very high polarization sugar, ou VHP), pouco acima de 820.944 t, em queda de pouco mais de 1,04 milhão de t carregadas na semana anterior. Não havia, no entanto, nenhuma parcela de açúcar VHHP não-refinado, ou de super alta polarização (very, very high polarization raw sugar) para ser embarcada na semana, o mesmo que na semana anterior.
O segundo maior volume de açúcar a ser embarcado é do tipo crystal B100-150 sugar, 298.150 t, em alta das 264.050 t carregadas na semana anterior. A parcela de açúcar refinado A-45 a ser carregada é de 237.800 t, queda ligeira das 288.900 t na semana anterior. O Brasil é o maior exportador mundial de açúcar. As informações são da Dow Jones.
