Mercado

Exportações cresceram 21,6% frente a março de 2004

A média diária das exportações brasileiras na segunda semana de março, de US$ 419,2 milhões, apresentou um crescimento de 21,6% em relação a março do ano passado, quando fechou em 344,7 milhões. Segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o incremento nas vendas continua sendo puxado pelos embarques de semimanufaturados, que cresceram 65,9%, e de manufaturados, que foram 21,9% maior que em março de 2004. As exportações de produtos básicos mantiveram-se estáveis, com média de US$ 106,4 milhões.

No grupo dos semimanufaturados, destacaram-se os aumentos em ferro fundido, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro ou aço, madeira serrada e alumínio em bruto. Nos manufaturados, cresceram as exportações de aparelhos transmissores e receptores, fio-máquina de ferro ou aço, tratores, laminados planos de ferro ou aço, autopeças, veículos de carga e bombas e compressores.

Em relação a fevereiro de 2005, as exportações caíram 2,7%, de US$ 430,9 milhões para US$ 419,2 milhões, apresentando queda de 10,2% nas vendas de produtos manufaturados. Houve aumento, porém, nas vendas de semimanufaturados (13,4%) e de básicos (3,1%).

As exportações totalizam em março US$ 3,772 bilhões e as importações, US$ 2,335 bilhões, resultando em um superávit de US$ 1,438 bilhão. No ano, as exportações acumulam US$ 18,972 bilhões e as importações, US$ 12,565 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,408 bilhões.

Importações

Assim como as exportações brasileiras, as importações, na segunda semana de março, apresentaram um crescimento em relação a março de 2004 mas caíram na comparação com fevereiro de 2005. A média diária até a segunda semana de março de 2005, de US$ 259,4 milhões, ficou 11,6% acima da média de março de 2004, que foi de US$ 232,3 milhões. No entanto, foi 6,1% inferior a fevereiro de 2005, que fechou com média diária US$ 276,1 milhões.

Na comparação com março do ano passado, ampliaram-se os gastos, principalmente, com veículos automóveis e partes (49,1%), produtos siderúrgicos (47,8%), plásticos e obras (29,2%), equipamentos mecânicos (27,2%), farmacêuticos (15,7%), equipamentos elétricos e eletrônicos (13,8%), instrumentos de ótica e precisão (13,6%) e produtos químicos orgânicos e inorgânicos (11,8%).

Em relação a fevereiro deste ano, houve queda nos seguintes produtos: combustíveis e lubrificantes (46,0%), adubos e fertilizantes (27,9%), borracha e obras (12,0%) e instrumentos de ótica e precisão (9,0%).

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