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Executivo da Asplan é o novo secretário de Agricultura da PB; indicação fortalecerá setor canavieiro

O professor universitário, produtor de cana e diretor adjunto da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Rômulo Araújo Montenegro, é o novo Secretário Executivo de Estado da Agricultura e Pecuária da Paraíba. O nome de Rômulo foi anunciado pelo governador Ricardo Coutinho (PSB).

Rômulo, que já está trabalhando no levantamento da situação da economia primária da Paraíba, diz que o anúncio foi recebido com honra, mas também com muita humildade, principalmente no que se refere ao desafio do trabalho. “Fiquei muito honrado com a minha indicação, mas também recebi o anuncio de meu nome sabendo do desafio que tenho pela frente, pois tenho que fazer algo pela economia agrícola de nosso estado”, afirma.

Montenegro vai tentar trabalhar principalmente sob dois aspectos: o social e o de incremento de novas culturas, destacando que o novo governo deve se preocupar com a inclusão e o provimento do alimento, principalmente àqueles que dependem unicamente da agricultura de subsistência. “Algumas metas já estão sendo traçadas e a distribuição de cana-semente aos produtores já está entre as medidas propostas para incrementar o setor canavieiro no estado”.

Para o presidente da Asplan, Raimundo Nonato Siqueira, este é o sinal de que o novo Governo do Estado tratará com a devida importância a agropecuária paraibana.

“Este governo teve a sensibilidade de indicar para ocupar o cargo de secretário executivo de Agricultura uma pessoa que conhece bem não só o setor primário, como também a cana, que é a mais importante cultura de nosso estado, pois é a que mais emprega e gera desenvolvimento”, disse Nonato.

Ele lembra que a Paraíba detém a terceira maior produção de cana do Nordeste, uma vez que produz mais que o Rio Grande do Norte, Bahia, Sergipe, Maranhão e Piauí. “Só perdemos para os estados de Alagoas e Pernambuco, que são tradicionalmente os maiores produtores da região”, destaca o dirigente.

Segundo Nonato, a indicação de Rômulo Montenegro fortalece o setor sucroenergético paraibano, que gera cerca de 30 mil empregos diretos durante a entressafra e 40 mil em épocas de safra.

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