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Etanol registra aumento de preço na primeira semana de abril

Aumento foi bastante abrangente entre estados e capitais, especialmente no Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Alagoas e São Paulo

Etanol registra aumento de preço na primeira semana de abril

Na primeira semana de abril, o preço médio do etanol registrou um aumento de R$ 0,09 nos postos, para R$ 3,75/litro – o equivalente a um incremento de 2,3% em relação ao preço médio da última semana de março (R$ 3,66/litro). O dado é do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

A tendência de alta nos preços do etanol nos postos foi bastante abrangente em termos geográficos. Entre as UFs, os maiores avanços em temos percentuais ocorreram: no Rio Grande do Norte (+15%), Distrito Federal (+9,7%), Goiás (+3,8%), Minas Gerais (+3,1%), Alagoas (+2,5%), São Paulo (+2,3%) e Mato Grosso do Sul (+2,3%).

Comparativamente, no caso das capitais, os destaques foram Natal (+13,7%), Brasília (+9,7%), Cuiabá (+3,3%), Belo Horizonte (+3,0%), Campo Grande (+3,0%), Aracaju (+2,6%) e Maceió (+2,5%).

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Entre os possíveis fatores que colaboram para explicar a tendência recente de valorização do etanol nos postos, incluem-se a manutenção da demanda aquecida e o período de safra de cana-de-açúcar, que ainda não teve início em grande parte das usinas sediadas na região Centro-Sul.

Ainda de acordo com o levantamento semanal, os preços médios da gasolina comum (R$ 5,85/litro) e do diesel S-10 (R$ 6,01/litro) registraram variações discretas no período (de R$ 0,02 e R$ 0,01/litro, respectivamente).

Segundo informações publicadas pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), na última segunda-feira (8), o preço da gasolina comercializada nos principais polos estava 18% (ou R$ 0,61/litro) abaixo das cotações do PPI (Preço de Paridade Internacional), o que representa uma diferença de R$ 0,61 por litro. No caso do óleo diesel, a Abicom indica uma defasagem média comparativamente menor, de 13%, o que corresponde a uma diferença média de R$ 0,52/litro nos preços praticados no Brasil e no mercado internacional.

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