Mercado

Etanol brasileiro voltará a ser competitivo?

Questionando a volta da competitividade do etanol brasileiro, o diretor geral de FO Licht, Christoph Berg, abriu o segundo dia do evento F.O. Licht Sugar & Ethanol Brazil 2012. Apesar de afirmar que a resposta a essa questão ainda não estava definida, Berg informou que para voltar a ser competitivo o produto depende de muitos fatores. “Os preços do açúcar no mercado mundial estão mais estabilizados, pois o ´boom´perdeu forças e com isso o setor que direcionou boa parte do mix para o produto pode aproveitar o momento para dar mais atenção ao etanol”, lembrou.

A previsão da consultoria alemã para a produção brasileira de etanol é de 24 bilhões de litros em 2012/13, um aumento de 5% em relação a temporada anterior, que foi de 22,7 bilhões de litros. Esse número inclui a estimativa de produção etanol combustível e não-combustível. A produção de etanol combustível foi estimada em 22 bilhões de litros, 1,1 bilhão de litros mais que a temporada anterior.

Segundo Berg, os Estados Unidos deverão continuar sendo os maiores produtores do biocombustível. O país continuará com os excedentes de etanol, ainda com números reduzidos. “No Brasil, o etanol deve recuperar alguma competitividade nas bombas”, disse.

Em sua avaliação, a valorização do real perante o dólar tirou a competitividade das exportações. A maior parte das exportações brasileiras será feita por meio de swaps, com o Brasil exportando o etanol de cana para os Estados Unidos, que pagam um prêmio por ele, e importando o etanol de milho, mais barato. Ele prevê que o Brasil vai precisar de menos etanol importado e as importações fiquem em torno de 1,2 bilhão.

Leia matéria completa na edição 220 do JornalCana.

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