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Especialistas apontam impacto de logística ineficiente

Especialistas apontam impacto de logística ineficiente

Logística é um dos maiores gargalos do país. Falando de agronegócio, então, o problema se agiganta. Em Sertãozinho, interior de São Paulo, o setor sucroenergético está reunido desde a última terça-feira, 27/8, para a realização da Fenasucro. O evento traz uma programação paralela, que incluem debates em diversas áreas, sendo uma delas, o transporte no setor canavieiro.

Nesta quarta-feira, 28/8, José Vicente Caixeta Filo, diretor da Esalq – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, André Luis Martins, gerente de inteligência comercial da Logum Logística, e Rodrigo Vilaça (foto), diretor executivo da ANTF – Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários, debateram o assunto.

Mesmo em áreas de atuação diferentes, o ponto em comum entre os participantes foi a necessidade de investimento em novos modais de transporte para desafogar as rodovias brasileiras. “O principal problema para o aumento da malha ferroviária é a ausência de um marco regulatório para a expansão. Os projetos são ambiciosos, mas sempre esbarram em alguma questão burocrática”, disse Vilaça.

De acordo com o professor Caixeta, como é conhecido, a indústria sucroenergética é uma das que mais investiu no transporte ferroviário e já sente os benefícios da escolha, mas existem ações simples que podem resultar em grandes benefícios para as empresas. Uma tendência muito forte na economia de larga escala são práticas de natureza colaborativa. Observar a possibilidade de transportar cargas de mesma natureza, mesmo que de outras empresas, diminui consideravelmente os custos. “Dessa forma o empresário consegue lucrar com um trecho da viagem que já está nos custos iniciais”, finaliza.

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