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Entidades do setor bioenergético repudiam atos antidemocráticos

Em suas manifestações as entidades cobram a punição de todos os envolvidos nos atos criminosos

Entidades do setor bioenergético repudiam atos antidemocráticos

A defesa da democracia e das instituições da República mobilizou as entidades representativas do setor bioenergético, que emitiram notas e comunicados condenado a ação e os atos terroristas, que no domingo último, dia 8, culminaram com a depredação das sedes dos poderes Legislativo, Executivo e do Judiciário, na Capital Federal, em Brasília.

Em sua nota, a  União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), afirma que: “As opiniões políticas – tão valiosas para a democracia – devem ser manifestadas pelo voto e pelos canais republicanos, jamais pela força e pela incivilidade. Foram destruídos ou danificados não apenas prédios e objetos que são patrimônio do povo brasileiro, mas foi ofendida a sua própria alma. Ninguém tem o direito de fazê-lo”.

O Fórum Nacional Sucroenergético afirmou repudiar veementemente os atos de vandalismo e invasões ocorridos em Brasília.

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“Firmes defensores da democracia, somos e seremos sempre a favor do direito de manifestação, desde que pacífica e em respeito ao próximo, jamais compactuando com os atos bárbaros ocorridos. Continuaremos trabalhando para produzir alimento e energia de baixo carbono para os brasileiros, e o estado democrático de direito é o único ambiente em que podemos avançar”, declarou.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) cobra a identificação e punição dos criminosos. “É urgente que as autoridades identifiquem os criminosos e os punam com todo o rigor legal imediatamente”, afirma em nota.

Em nota, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) disse esperar que, após os ocorridos e a identificação e punição dos envolvidos, a normalidade se restabeleça no Brasil. “A FAEP respeita o direito de manifestação de cada cidadão, como está na Constituição, mas de forma a não destruir e nem prejudicar qualquer pessoa e/ou instituição”, afirmou.

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A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) defende o amor e união pela pátria. “Ao defender a democracia, temos a obrigação de buscar a união e o amor pela pátria de todos os brasileiros. O agronegócio é defensor de soluções que levem à paz, inclusive tendo um de seus ilustres líderes, Alysson Paulinelli, como candidato ao Prêmio Nobel da Paz“, informou a entidade.

Para a União Nacional da Bioenergia (Udop) o momento requer diálogo e entendimento. A entidade condena as ações truculentas. “Entendemos que o momento requer diálogo e entendimento, valores amplamente defendidos no estado democrático de direito, não sendo tolerada qualquer ação que desvirtua tais princípios que são a base de nosso País. O direito a manifestações pacíficas e ordeiras faz parte, igualmente, do Estado Democrático, mas a truculência e os ataques que presenciamos no dia 8 de janeiro, está longe do direito de manifestação.

A Udop encerra sua nota, torcendo pela volta da estabilidade institucional. “Na esperança de que a normalidade retorne o quanto antes a nosso amado Brasil, e que possamos dar continuidade à pluralidade de ideias sem violência e ataques à democracia, encerramos esta nota torcendo para que a estabilidade retorne às nossas instituições”.

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