Diretores da empresa goiana Hedesa e um técnico da Eletronorte apresentaram um projeto de combustível alternativo ao prefeito municipal de Diamantino, Francisco Ferreira Mendes Júnior, numa reunião no gabinete com a presença do vice-prefeito, secretários e vereadores.
A Hedesa trabalha com pesquisa e tecnologia de combustíveis alternativos e traqueamento termo-catalítico. Os diretores apresentaram o trabalho da empresa durante o Seminário do Biodiesel realizado nos dias 23, 24 e 25 de maio em Cuiabá, e foram convidados a apresentar o projeto ao prefeito municipal.
Diferente do biodiesel, o combustível alternativo obtido com a utilização de oleaginosas não utiliza álcool como catalisador e nem obtém a glicerina como subproduto. “Obtemos hidrocarbonetos similares ao petróleo, o biodiesel é um éster. No caso dos hidrocarbonetos eles podem ser adicionados 100% no tanque de combustível. A quebra das moléculas dos óleos fornece além do diesel, a gasolina e o gás. Os preços da produção dos hidrocarbonetos são tão competitivos quanto os do biodiesel”, explica o diretor técnico da Hedesa, Antônio Wander Leite Vieira.
Notícias Relacionadas
Estimativa de safra
Brasil deve atingir recorde na produção de açúcar
Levantamento da Companhia mostra que a área de colheita da cana apresentou crescimento de 4,1%, passando de 8,33 milhões de hectares para 8,67 milhões de hectares
Usinas
Porto de Paranaguá alcança Recorde de Movimentação em 24 Horas
Destacam-se nas exportações as commodities de soja e açúcar, enquanto na importação o fertilizante lidera a movimentação.
O Governo Municipal de Diamantino pretende investir no biodiesel porque além de gerar divisas para o município e ofertar combustível mais barato, os assentamentos do município serão estimulados. A comunidade rural seria a fornecedora da matéria-prima para a fabricação do combustível alternativo.
A Hedesa pretende montar uma fábrica em Rio Branco, no Acre. O projeto conta com o apoio do Governo daquele Estado e da Eletronorte.
