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Embrapa e o Empoderamento Feminino na Agricultura Sustentável Brasileira

Presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o papel essencial das mulheres na pesquisa agronômica e no desenvolvimento sustentável

Embrapa e o Empoderamento Feminino na Agricultura Sustentável Brasileira

O início da 8ª edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, iniciado nesta quarta-feira (25) e que se estende até hoje (26), na capital paulista, foi marcado por uma abordagem aprofundada sobre a Embrapa, sob o título “Brasil: Seis Biomas e Seis Agronegócios Globais”.

Este painel, moderado pela presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o papel essencial das mulheres na pesquisa agronômica e no desenvolvimento sustentável.

Silvia expressou sua admiração e orgulho pelas especialistas presentes, todas com carreiras notáveis. Ela enfatizou que a Embrapa, ao longo dos anos, tem buscado melhorar continuamente os métodos de produção, de forma que haja um equilíbrio entre crescimento econômico, preservação ambiental e bem-estar social.

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Uma das vozes mais destacadas do painel foi Cristhiane Amâncio, representando a Embrapa Agrobiologia. Ela mergulhou no tema dos insumos biológicos e na restauração de áreas degradadas. Cristhiane sublinhou a urgência em reconhecer e valorizar o papel das mulheres na agricultura, especialmente quando se trata de sustentabilidade. Ela ressaltou que a abordagem feminina, frequentemente centrada no cuidado, no bem-estar das comunidades e animais, é vital para a construção de um futuro agrícola equilibrado.

Ana Clara Cavalcanti, especialista da Embrapa Caprinos e Ovinos, trouxe para o debate a rica biodiversidade do semiárido brasileiro, a caatinga. Desafiando as concepções tradicionais, ela destacou como a região, frequentemente vista como seca e sem perspectivas, é na verdade um bioma repleto de oportunidades e potencial de produção sustentável.

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Em uma perspectiva diferente, Lúcia Wadt focou no bioma amazônico. Representando a Embrapa Rondônia, ela falou sobre a fusão de inovação, bioeconomia e tradições locais para criar sistemas produtivos sustentáveis. Lúcia citou o projeto “Robustas Amazônicos” como um exemplo concreto de como tecnologia e respeito às comunidades locais podem coexistir e prosperar.

Paula Packer, da Embrapa Meio Ambiente, fez uma reflexão sobre o complexo equilíbrio entre crescimento e sustentabilidade. Ela defendeu uma visão holística, abordando simultaneamente os desafios da insegurança alimentar, escassez de água e mudanças climáticas.

Em essência, o painel não apenas solidificou a importância da Embrapa na vanguarda da agricultura brasileira, mas também celebrou as mulheres como forças motrizes por trás das inovações e soluções sustentáveis no setor agrícola.

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