Mercado

Dólar volta a tocar máxima em dois meses ante real

One hundred dollar notes are seen in this photo illustration at a bank in Seoul January 9, 2013. Japan's drive to weaken the yen poses a threat to big South Korean exporters such as Hyundai Motor, but Koreans may benefit as the new president aims to shift policy away from supporting big exporting conglomerates. The yen's tumbling by some 10 percent to the dollar in the December quarter at a time when the won has been on the rise sent the shares of big exporters falling and raised concerns among the policymakers in Seoul. Picture taken January 9, 2013.  To match Analysis KOREA-CURRENCY/  REUTERS/Lee Jae-Won (SOUTH KOREA - Tags: BUSINESS)
One hundred dollar notes are seen in this photo illustration at a bank in Seoul January 9, 2013. Japan's drive to weaken the yen poses a threat to big South Korean exporters such as Hyundai Motor, but Koreans may benefit as the new president aims to shift policy away from supporting big exporting conglomerates. The yen's tumbling by some 10 percent to the dollar in the December quarter at a time when the won has been on the rise sent the shares of big exporters falling and raised concerns among the policymakers in Seoul. Picture taken January 9, 2013. To match Analysis KOREA-CURRENCY/ REUTERS/Lee Jae-Won (SOUTH KOREA - Tags: BUSINESS)

O dólar volta a tocar uma máxima em quase dois meses ate o real nesta terça-feira, puxado pela força da moeda no exterior, após dados divulgados nos Estados Unidos manterem a porta aberta para alta de juros naquele país neste ano.

Sustentados pelo dólar mais forte, os juros futuros também sobem, em meio ao clima de expectativa com a votação nesta sessão de Medidas Provisórias (MPs) do ajuste fiscal, que, se não forem aprovadas, perdem a validade já na semana que vem.

A expectativa pelas votações é grande, em meio à escalada das preocupações com a concretização do ajuste fiscal e com a força do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, dentro do governo. Esse receio aumentou depois que o contingenciamento orçamentário anunciado na semana passada ficou aquém do esperado pelo ministro.

Os investidores direcionam ainda as atenções para o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que participa nesta tarde de audiência pública na Comissão Mista do Orçamento (CMO). Tombini será acompanhado dos diretores de Política Econômica, Luiz Awazu Pereira da Silva, e Administração, Altamir Lopes.

Às 10h26, o dólar comercial subia 1,02%, para R$ 3,1282, depois de alcançar R$ 3,1331 – máxima desde 7 de abril, quando bateu R$ 3,1470.

No mercado de juros, o DI janeiro de 2016 tinha alta a 13,790% ao ano, ante 13,729% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2017 avançava a 13,350%, contra 13,289% no último ajuste. O DI janeiro de 2021 ia a 12,420%, frente a 12,359% no ajuste de ontem.

O mercado acelerou as compras de dólares depois da divulgação das encomendas de bens duráveis nos EUA de abril.

(Fonte: Valor Econômico)

Banner Revistas Mobile