O dólar comercial mantém o movimento de queda nesta tarde. A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de manter o juro básico em 26,5% ao ano sem viés (tendência) de alta ou baixa ficou dentro do que esperava o mercado.
O dólar recua 0,98%, negociado a R$ 3,014 na venda. Até o momento, já oscilou entre R$ 3,059 (alta de 0,5%) e R$ 3,005 (queda de 1,28%).
A melhora no cenário político brasileiro e a entrada de dólares no mercado provenientes das exportações e de captações feitas no exterior por bancos e empresas continuam motivando a queda na cotação da moeda.
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Destacam-se nas exportações as commodities de soja e açúcar, enquanto na importação o fertilizante lidera a movimentação.
As captações feitas no exterior neste ano por empresas e bancos superam os US$ 5 bilhões. A balança comercial brasileira, por sua vez, acumula no ano um superávit de US$ 4,845 bilhões.
O saldo da balança é 315,8% superior ao registrado no mesmo período de 2002 (US$ 1,165 bilhão) e foi decorrente de um total de exportações de US$ 18,601 bilhões menos US$ 13,756 bilhões de importações no período.
O mercado avalia como positiva também a condução da política econômica e monetária e aposta no avanço das reformas estruturais.
Já a notícia de que a Petrobras poderá reduzir o preço dos combustíveis nos próximos dias, embora não tenha influencia direta nos negócios com câmbio, injetou mais otimismo no mercado.
Na realidade, uma redução no preço dos combustíveis poderá colaborar com a desaceleração da inflação, o que é bem visto pelos analistas.
