Mercado

“Desonerar não resolve todos os problemas”, diz Luiz Custódio

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Nesta segunda-feira (4/2), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o governo estuda oferecer novos incentivos para o setor de etanol no país. Questionado sobre a possibilidade de o governo reduzir a alíquota de PIS-Cofins da produção do etanol pelas usinas, o representante confirmou a análise. “Estamos examinando um conjunto de medidas, entre as quais também essa, mas não há decisão ainda”.

Para Luiz Custódio, presidente do Fórum Nacional do Setor Sucroenergético, caso a medida se confirme, é apenas o primeiro passo de vários outros que precisam ser elaborados. “A desoneração não resolve todos os problemas, mas, sem dúvida, é um bom começo. O que precisamos é de planejamento a longo prazo, com metas até 2025, para que assim, os investidores voltem a acreditar no segmento”, explica.

Custódio lembra ainda de outro ponto, o da energia, que também precisa ser revisto pelo governo. “Precisamos mexer também na parte de cogeração, principalmente agora que o país precisa de energia”, disse o representante.

Depois de um ano complicado para o segmento, 2013 começou com novidades para o mercado de etanol. Na semana passada, o governo decidiu elevar, a partir de maio, a participação do biocombustível de 20% para 25% da mistura da gasolina vendida nas bombas. O objetivo é de que com a mudança, antes prevista apenas para junho, o valor da gasolina não dispare nos postos.

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