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Dedini ligada na tomada

Atualmente, cerca de 21% das usinas brasileiras de cana-de-açúcar fornecem energia elétrica para o País. Embora o interesse pela geração a partir do bagaço e da palha da cana tenha crescido nos últimos anos, essas empresas ainda respondem por apenas 1,1 mil MW – 3% da energia gerada em todo o território nacional.

Porém, o cenário deve mudar. De acordo com a Unica, uma onda de investimentos da ordem de R$ 70 bilhões é esperada até 2020, quando as usinas nacionais passarem a fornecer 13,1 mil MW – o equivalente a 14% da matriz energética do País.

Quem está apostando nesse movimento é a Dedini, empresa que fabrica caldeiras, tubulações e equipamentos para indústrias como a sucroalcooleira, a de petróleo e gás, a de mineração e de siderurgia.

“Até 2012, vamos ter uma empresa de energia”, disse Sérgio Leme, presidente da empresa, à DINHEIRO. “Já estamos escolhendo os locais e conversando com três grupos interessados em ser nossos parceiros.” Batizada de Dedini Energy, a companhia deverá usar biomassa como matéria-prima e nascerá com quatro plantas industriais com potencial de 35 MW cada uma. O modelo de negócios será flexível.

A Dedini poderá ter participações e sócios distintos em cada uma dessas unidades. Trata-se de um negócio que, a princípio, deverá consumir investimentos de aproximadamente R$ 400 milhões.

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