A Cosan divulgou nesta sexta-feira (17) que registrou queda nas vendas de combustíveis nas últimas quatro semanas, em comparação ao mesmo período do ano passado. A contração é resultado do impacto gerado pela pandemia do coronavírus e isolamento social exigido.
Na Raízen Combustíveis as vendas de combustíveis caíram 50% no ciclo otto (gasolina e etanol) e 25% no diesel. Já no segmento de aviação, a demanda segue impactada pela redução das malhas operadas por seus principais clientes, chegando a cair até 80%.
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Na Raízen Energia a demanda por etanol tem apresentado uma redução em linha com a menor demanda por combustíveis. No açúcar, as vendas já haviam sido contratadas para a safra 2020/21 que acaba de iniciar, não tendo apresentando impactos relevantes na sua programação de comercialização.
“Cabe reiterar que se tratam de indicativos preliminares, que tem apresentado evolução diária, à medida que o cenário de isolamento se altera, estando ainda sujeitos a alterações em função da evolução da pandemia nas próximas semanas”, diz comunicado enviado ao mercado.
Comgás
A demanda por gás natural no segmento industrial já sofreu redução de até 40%, concentrada em alguns setores da indústria que suspenderam ou reduziram suas atividades. No segmento comercial, a demanda vem apresentando retração de até 60%, enquanto no segmento residencial observa-se expansão da demanda em cerca de 10% em função da restrição na circulação dos indivíduos.
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Moove
A demanda por lubrificantes vem apresentando redução média de cerca de 50% nas últimas semanas, no Brasil e nos demais países de atuação.
O comunicado afirma que a companhia tem adotado cautela em suas ações e tomado as medidas necessárias para garantir a preservação da saúde, integridade e segurança de seus colaboradores, garantindo a continuidade de suas operações essenciais. “Desde o início do avanço da COVID-19 no Brasil, a Cosan tem se mobilizado, juntamente com seus parceiros, colocando toda sua capacidade de contribuição, gestão e execução a serviço do governo e da sociedade, buscando contribuir para mitigar os impactos no país”.
As medidas colaborativas, bem como os principais impactos da pandemia nos negócios da Companhia serão discutidos em uma Videoconferência pública, a ser realizada no dia 23 de abril.