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COAGRO firma convênio com a UFRRJ para produção de novas cultivares de cana para a região de Campos

Variedades serão desenvolvidas pela Ridesa, rede de melhoramento de cana-de-açúcar, da qual a UFRRJ parte

(Foto: CCG/UFRRJ)
(Foto: CCG/UFRRJ)

A Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (COAGRO), que reúne produtores de açúcar e etanol da região Norte Fluminense, assinou um convênio com a Universidade Federal Rural do Rio de (UFRRJ), na última quinta-feira (2).

O objetivo da parceria é contribuir com o desenvolvimento regional, aliado à experimentação agrícola. Para isso, serão introduzidos e desenvolvidos cultivares e clones superiores de cana, desenvolvidas pela Ridesa, rede de melhoramento de cana-de-açúcar da qual a UFRRJ parte.

Os resultados esperados são o aumento de produtividade agroindustrial; canaviais com maior longevidade; e disponibilização de cultivares de ciclo precoce para a ampliação da safra.

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Reitor Roberto Rodrigues (à esq.) esteve presente na formalização da parceria, realizada em Campos de Goytacazes – RJ

Segundo Frederico Paes, presidente da COAGRO, é a tecnologia beneficiando os cooperados. ” Eu costumo dizer que açúcar se faz no campo e a gente precisa de novas variedades, com mais açúcar, mais produtividade agrícola e industrial para trazer benefícios para o nosso cooperado e para nossa cooperativa também”, afirmou.

“O melhoramento da cana, vai trazer o aumento da produtividade. Na realidade, ele vai beneficiar não só aos produtores, como as unidades, também produtividade e eficiência“, ressaltou Paulo Bastos, diretor financeiro da cooperativa.

Pelo menos sete variedades de cana já estão sendo avaliadas pelos profissionais da cooperativa. E esse número vai aumentar com esse convênio, já que os alunos vão fazer análises nas terras da usina e também nos laboratórios do Campus Avançado da Universidade Federal Rural, em Campos.

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A parceria também será estratégica para a UFRRJ, pois ampliará a área de experimentação da universidade, com disponibilização de uma área de 14 hectares para desenvolvimento de pesquisas pela UFRRJ.

“Essa troca é o estímulo que os alunos precisam para seguir se empenhando nas pesquisas, pois eles sabem que elas vão ser colocadas em prática“, comentou o reitor da UFRRJ, Roberto Rodrigues. 

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