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Cinco usinas brasileiras já podem vender etanol nos EUA

Cinco usinas brasileiras acabam de obter o registro do governo dos Estados Unidos reconhecendo seu produto, o etanol de cana, como combustível renovável avançado. São elas: a Usina Central Energética Vale do Sapucaí (CEVASA), e quatro unidades da Copersucar foram as primeiras a obter a autorização junto à Environmental Protection Agency (Agência de Proteção Ambiental – EPA, na sigla em inglês).

Joel Velasco, representante-chefe da UNICA para a América do Norte, diz que é muito expressivo e relevante as conquistas junto à EPA. “Representa na prática um carimbo no passaporte para entrar no maior e mais relevante mercado de etanol do planeta tanto em produção quanto consumo. Estamos confiantes que as demais usinas brasileiras também vão obter o registro, que reconhece oficialmente o bicombustível de cana como avançado,” afirma.

Em fevereiro deste ano a EPA designou o etanol de cana-de-açúcar como biocombustível renovável de baixo carbono, por sua capacidade de contribuir de forma significativa para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.

O anúncio, parte da regulamentação final da lei que define o mandato de uso de biocombustíveis nos Estados Unidos (Renewable Fuel Standard, RFS2), determinou que o etanol de cana reduz as emissões de gases do efeito estufa em pelo menos 61% comparado com a gasolina americana.

De acordo com a regulamentação dos EUA, desde 1º de julho o biocombustível usado naquele país precisa ser de uma usina cadastrada na EPA para ser considerado dentro do mandato do RFS2. Além disso, a matéria-prima para sua composição, no caso a cana-de-açúcar, não pode ser originária de áreas onde antes havia vegetação nativa.

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