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Chuva facilita surgimento de doença fúngica

Uma frente fria chegou ao Sudeste do Brasil e trouxe muita chuva para o Estado de São Paulo. Em Bebedouro, Campinas, Limeira, Mococa, Pindorama, Piracicaba e Ribeirão Preto, em apenas quatro dias choveu mais da metade do volume esperado para o mês de janeiro.

As reservas de água no solo chegaram ao máximo em todas as localidades e o excedente hídrico favoreceu a recarga dos lençóis freáticos e a rápida elevação da vazão dos rios e córregos. Nas áreas bem manejadas, onde as culturas já cobriram totalmente o solo, a chuva também beneficiou lavouras de milho, cana-de-açúcar, algodão, seringueira e pastagens, mantendo elevadas as perspectivas de produtividade nesta safra.

O excesso de água, entretanto, danificou estradas rurais e atrapalhou o escoamento da produção na região de Ribeirão Preto. Em Assis, Campinas e Bebedouro, a chuva provocou erosão nas áreas sem curvas de nível, terraços e sem plantio direto na palha. Nos cafezais de Mococa, Garça e Monte Alegre do Sul, o excesso de umidade favorece a proliferação da broca e, principalmente da ferrugem, exigindo o monitoramento constante e o controle com fungicidas sistêmicos nas áreas infectadas.

Nas lavouras de soja de Guaíra, Ituverava e Barretos a alta temperatura, associada ao excesso de umidade, favorece a ferrugem. Os produtores de amendoim e girassol de Sertãozinho, Ourinhos e Assis devem ficar atentos para o surgimento e proliferação das doenças foliares.

O tempo chuvoso também dificultou a colheita de abacate em Jardinópolis; de uva em Jundiaí, Porto Feliz e Vinhedo; de figo em Valinhos e Atibaia; da banana em Registro em Pariquera-Açu e de limão em Pindorama.

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