Mercado

Cana não derrubará florestas

Portal Energia Hoje

“A cana para produção de etanol ocupa 1,5% das terras aráveis do Brasil, cerca de 5 milhões de ha. A área de pastos é 20 vezes maior. A expansão será direcionada para pastos degradados”, afirmou, durante o UK Energy in Brazil 2011, no Rio de Janeiro.

O aumento da produção brasileira é, segundo Jank, fundamental, tendo em vista a perspectiva de absorção do etanol por parte do mercado internacional, apesar de barreiras tarifárias mantidas por países como os EUA sobre o biocombustível brasileiro. “Em 2022, a demanda norte-americana por etanol baterá os 136 bilhões de litros, quatro vezes mais do que a produção brasileira atual”, argumentou.

Para o presidente da Unica, o etanol terá crescimento mais forte do que a gasolina nos próximos anos, estimulado pelo aumento da frota de carros flex, que hoje responde por 42% dos veículos em uso no país, e 90% dos novos automóveis. “Nenhuma companhia sobreviverá sem carros flex”, prevê Jank.

Bioeletricidade

Segundo Jank, a atual produção de biomassa pode suprir 30 mil MW instalados, equivalente a três hidrelétricas de Belo Monte. “50% da cana-de-açúcar não está sendo usada. Com o processo de mecanização, colheremos a palha e aproveitaremos mais de 80% de sua energia”, disse.

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