A multinacional Bunge fechou o negócio que a coloca como controladora do Grupo Moema, em um dos maiores acordos do setor sucroalcooleiro. O grupo possui quatro usinas de açúcar e álcool no Estado de São Paulo e outras duas em Minas Gerais.
O valor da negociação pode chegar a US$ 1,5 bilhão, mas só envolve a troca de ações.
Segundo nota divulgada pela Bunge, o acordo transforma a multinacional norte-americana em controladora da holding Moema Par, com participação em 60% da capacidade total de moagem das usinas do grupo.
Notícias Relacionadas
Estimativa de safra
Brasil deve atingir recorde na produção de açúcar
Levantamento da Companhia mostra que a área de colheita da cana apresentou crescimento de 4,1%, passando de 8,33 milhões de hectares para 8,67 milhões de hectares
Usinas
Porto de Paranaguá alcança Recorde de Movimentação em 24 Horas
Destacam-se nas exportações as commodities de soja e açúcar, enquanto na importação o fertilizante lidera a movimentação.
A troca de papéis na negociação garantirá aos acionistas da Moema Par cerca de 7,3 milhões de ações ordinárias da Bunge na Bolsa de Nova York. Isso fixa o valor do negócio em US$ 900 milhões.
A Bunge disse ainda que nas próximas semanas poderá firmar acordos para comprar o resto do grupo. Se isso se confirmar, diz a nota, o negócio totalizará cerca de US$ 1,5 bilhão.
A reportagem tentou, sem sucesso, ouvir ontem Maurilio Biagi Filho, presidente da usina Moema. Em outubro, outra multinacional, o grupo francês Louis Dreyfus, assumiu a Santelisa Vale.
