Brasil e Alemanha firmaram na segunda-feira um acordo de cooperação para a promoção de exportações entre as câmaras comerciais dos dois países. O objetivo é intensificar as negociações e a troca de informações entre a Apex (Agência de Promoção de Exportações) e a CBA (Câmara de Indústria e Comércio Brasil-Alemanha).
A cerimônia integrou a programação de abertura do 21º Encontro Econômico Brasil-Alemanha, que segue até hoje, em Goiânia, com comissões mistas de empresários e governos dos países. O principal enfoque do acordo é o incremento do agronegócio.
Dados do Centro Internacional de Negócios da Fieg (Federação da Indústria do Estado de Goiás) dão conta de que o Brasil é o principal parceiro econômico da Alemanha na América Latina. Atualmente, há cerca de 1.200 empresas alemãs no país, que empregam 250 mil trabalhadores em setores como a indústria e a agricultura.
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Destacam-se nas exportações as commodities de soja e açúcar, enquanto na importação o fertilizante lidera a movimentação.
De janeiro a agosto deste ano, o volume de exportações do Brasil para a Alemanha já chega a US$ 2 bilhões. Do lado alemão, as exportações para o mercado brasileiro já atingem US$ 2,7 bilhões.
Outros acordos que estão sendo firmados no encontro visam ampliar a exportação de minérios, grãos e carnes (bovina, suína e aves) para a Alemanha, captar investimentos alemães para transporte público, logística, energia, turismo e pólo farmacêutico, transferência de tecnologia na produção farmacológica e química e financiamento de projetos de desenvolvimento sustentável.
