Mercado

Bioplástico de etanol abre importante mercado para biocombustíveis

Após a decisão da Coca-Cola Brasil, anunciada ontem, de usar garrafas PET que utilizam 30% de etanol derivado de cana-de-açúcar em sua composição, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), avaliou que haverá um novo mercado para os biocombustíveis no País.

Para a Unica, a produção de cada lote de 10 milhões de “PlantBottle”, com capacidade para dois litros, representa uma redução de aproximadamente 550 toneladas de gás carbônico (CO2), principal causador do efeito estufa. E essa redução equivale ao que seria possível absorver da atmosfera, em um ano, com o plantio de 78.540 árvores nativas.

“A ‘PlantBottle´ fará parte de um mercado em expansão para os bioplásticos, que deverá representar em poucos anos uma demanda por etanol superior a 1,5 bilhão de litros/ano. Trata-se, portanto, de um novo e importante mercado, com potencial para gerar mais de 18 mil empregos no setor sucroenergético,” prevê Jank.

Segundo ele, caso o Brasil venha a se tornar uma plataforma mundial para a produção da matéria-prima, essas cifras podem ser maiores ainda.

A nova garrafa começará a ser comercializada em abril, inicialmente nas embalagens de Coca-Cola de 500 ml e 600 ml, no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Porto Alegre.

Banner Revistas Mobile