Mercado

Bioenergia ocupa parcela significativa da matriz energética brasileira

No ano passado, 17,5% da energia disponível no Brasil, que apresenta um mercado promissor e em expansão para a bioeletricidade, foram provenientes de derivados da cana-de-açúcar. Em 2009, 4,5% correspondiam à oferta interna de bioeletricidade e estima-se que este número salte para 8,6%, no ano de 2019. Esses foram alguns dados apresentados no painel “Bioeletricidade: desafios para crescer”, que ocorreu no dia 6 de junho, durante o Ethanol Summit 2011, na cidade de São Paulo, e contou com várias personalidades do setor.

Os números mencionados acima ilustram o cenário positivo para a energia gerada a partir de biomassa no país, que pode se tornar um modelo na gestão de energia renovável e exporta-la para o restante do mundo. “Quando nós olhamos para uma comparação, num horizonte de dez anos, vemos uma redução na atuação do petróleo e vemos que a biomassa quase dobra sua participação”, afirma Altino Ventura Filho, Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia.

Deve-se ressaltar ainda a alta competitividade que a bioenergia apresenta, se comparada a outros tipos de geração de eletricidade. Sem dúvida, umas das principais qualidades desse tipo de energia é a vantagem ambiental que ela oferece, diante das demais alternativas. Entretanto, seu aspecto favorável para o meio ambiente ainda não representa vantagens no viés econômico.

Leia matéria completa no JornalCana 210.

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