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Asplan participa de evento Abril Verde

Evento foi criado em 2003 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT)

Asplan participa de evento Abril Verde

Com 65 anos de atividades ininterruptas, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) muito antes da criação do Abril Verde já se preocupava com a segurança no ambiente de trabalho, seja no dia a dia no campo ou na sede de sua entidade, em João Pessoa.

E essa postura da associação foi reforçada na última quarta-feira (12) durante a realização do evento ‘Abril Verde e a Bionergia na Paraíba’ promovido pelo Sindalcool, com apoio da Asplan e do Senar e que foi realizado na sede da entidade canavieira, na capital alagoana.

Essa iniciativa foi criada em 2003 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e oficializado no Brasil dois anos depois em lei, com o objetivo de conscientizar empregadores e empregados sobre a importância da segurança no ambiente de trabalho.

“Há muitos anos que o setor produtivo canavieiro da Paraíba tem um olhar especial na questão da segurança e saúde do trabalhador e até mesmo os pequenos produtores, que sempre enfrentaram mais dificuldades para se adequar as normas, sempre contaram com nossa ajuda neste aspecto”, disse o presidente da Asplan, José Inácio de Morais , lembrando, especialmente, dos pequenos produtores do brejo que cultivam cana como meio de sobrevivência.

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José Inácio lembrou também que as indústrias são co-responsáveis neste processo de assegurar segurança no campo, tanto que elas não podem receber a cana do fornecedor se ele não estiver adequado às leis e normas vigentes.

“É importante que toda a cadeia produtiva esteja cumprindo o seu papel de assegurar segurança e saúde para o trabalhador”, afirmou ele, reiterando os avanços neste aspecto de saúde e segurança para o cortador de cana, inclusive, no tocante a remuneração.

O presidemte da Asplan fez ainda uma ressalva sobre sua preocupação com o impacto da mecanização no campo. “É inevitável que a mecanização impacte no mercado de trabalho reduzindo os postos de trabalho e gerando desemprego e isso me preocupa”, disse ele.

Durante o evento, a equipe que atua no Departamento de Assistência Social e Saúde Ocupacional da Asplan, que inclui um Médico do Trabalho (Dr. Tarcísio Campos), um engenheiro de Segurança (Alfredo Nogueira Neto) e um Técnico de Segurança do Trabalho (Natanael Leal), dois dentistas (Dra.Wilma Dantas e Dr. Jadelson Filho) e uma equipe de técnicos e auxiliares falou sobre suas atribuições e a importância desta assistência para os produtores, seus familiares, seus trabalhadores e ainda para os profissionais da Asplan.

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Foram também apresentados números de atendimentos dos últimos três anos do departamento, tanto na área de Medicina Ocupacional, quando do setor Odontológico, que tiveram, respectivamente, 9.331 atendimentos e 4.150, nos anos de 2020, 2021 e 2022.

Dr. Tarcísio abordou os benefícios da saúde ocupacional para as empresas, os desafios da implementação da saúde ocupacional e o papel da Asplan na promoção da saúde ocupacional do segmento produtivo canavieiro.

Alfredo lembrou a importância da aquisição de um programa específico de gestão em saúde e segurança do trabalho que atende as exigências do eSocial e da formação de uma equipe específica para assegurar o cadastro dos CAEPF e CNPJ dos associados da Asplan no SGG, o envio dos eventos, além da elaboração de PCMSO, PGRTR e LTCAT.

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Natanael lembrou que há mais de 30 anos a Asplan mantém um serviço especializado de saúde e segurança do trabalho que incluia e ainda inclui visitas em propriedades, elaboração de check list e retorno para ver o cumprimento das orientações e que, desde 2005, esse trabalho foi reforçado com a NR-31.

O evento, que foi coordenado e conduzido pelo presidente Executivo do Sindalcool, Edmundo Barbosa, contou ainda com uma demosntração de ginástica laboral feita pela equipe da Japungu, com uma apresentação do superintendente Adjunto do Senar, Gabriel Petelinkar, que falou sobre a importância e atuação da entidade e uma palestra com a gestora de Pessoas da Tabu, Ticiana Moura, sobre reflexões em torno do trabalho consciente.

“O ideal é que façamos um trabalho seguro dentro da empresa se preocupando não apenas com nós, mas com todos que estão em nosso entorno. O trabalho consciente prescinde de uma atitude empática uns com os outros”, reforçou Ticiana. Teve ainda uma apresentação cultural com um grupo folclórico de Itapororoca.

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