O balanço dos acontecimentos do ano de 2002 apontam perspectivas favoráveis para a agroindústria canavieira nos planos interno e externo. Internamente, o processo eleitoral mostrou que os candidatos à Presidência da República, incluindo o presidente eleito, têm consciência do papel estratégico do álcool combustível e dos produtos setoriais para equilibrar a matriz energética, gerar empregos, economizar divisas e ressaltar os nossos diferenciais ambientais positivos.
É perceptível também avanços significativos no campo das relações internacionais: o Brasil é respeitado como grande exportador de açúcar e ouvido atentamente quanto à criação de um mercado internacional para o álcool combustível. O desafio da transição de um regime de intervenção de governo para o livre mercado – numa área com interface direta com o nervoso e estratégico setor de combustíveis – vem sendo vencido etapa a etapa. O cenário de empresas no vermelho e produtores agrícolas sem perspectiva deu lugar a sucessivas melhoras no faturamento e à retomada do crescimento da produção.
(Unica)
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