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Após redução nas refinarias, preço da gasolina recua 0,13% nas bombas

A primeira quinzena fecha com o combustível a R$ 5,32; Etanol segue em alta de 0,81% e fica mais caro em quase todos os Estados brasileiros

Quando há redução do teor de etanol na gasolina C, há redução da octanagem (Foto: Reprodução)
Quando há redução do teor de etanol na gasolina C, há redução da octanagem (Foto: Reprodução)

De acordo com o último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), após redução de 6,10% no valor da gasolina no repasse às refinarias, válida desde o dia 7 de dezembro, o preço do litro do combustível apresentou um recuo médio de 0,13% nas bombas de abastecimento do país.

“Já quando analisamos o fechamento da primeira quinzena de dezembro do IPTL, em que o combustível fechou a R$ 5,32, percebemos que, no consolidado do período, a redução foi ainda menor, de 0,09%, se comparado com novembro”, destaca Douglas Pina, diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

No recorte por região, apenas o Nordeste e o Centro-Oeste registraram recuo para a gasolina, de 0,65% e 0,64%, que fecharam a R$ 5,33 e R$ 5,28, respectivamente. Porém, a gasolina com a média mais baixa foi comercializada no Sudeste, a R$ 5,14, mesmo com aumento de 0,21%. Já o litro mais caro foi encontrado no Norte, a R$ 5,52 e com o aumento mais expressivo entre as regiões, de 0,73%.

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Em relação à análise por Estado, a gasolina ficou mais barata em 11 deles, com destaque para a Bahia, onde o combustível ficou 4,23% mais barato, fechou a R$ 5,44; e para Sergipe, que apresentou redução de 2,94% e fechou com o combustível a R$ 5,14.

O Distrito Federal também ficou entre os destaques de redução, com a gasolina a R$ 4,20, valor 2,29% mais barato em relação a novembro. Com recuo mais leve, de 0,74%, o Rio Grande do Sul apresentou a média mais baixa de todo o país para a gasolina, de R$ 4,98. Já a média mais alta foi comercializada em Roraima, a R$ 5,89; e o aumento mais expressivo no Amazonas, de 4,49%, que passou de R$ 5,07 para R$ 5,30.

O IPTL também apurou que o etanol continua em alta na primeira quinzena de dezembro, com o preço médio do litro a R$ 4,33, valor 0,81% mais caro, quando comparado a novembro. No recorte por região, todas registraram aumento no preço, com destaque para o Centro-Oeste, onde, apesar de apresentar a média mais baixa, o biocombustível ficou 1,29% mais caro e fechou o período a R$ 3,99.

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Já na análise por Estado, apenas a Bahia, o Maranhão, Sergipe e o Acre apresentaram recuo no preço do etanol, com destaque para a redução de 1,58% registrada no Sergipe, onde o combustível passou de R$ 3,93 para R$ 3,87. Mesmo com aumento de 3,56%, o maior entre os Estados, a média mais baixa para o litro do etanol foi registrada nos postos de abastecimento da Paraíba, a R$ 3,76. Apesar de manter o preço estável em relação a novembro, Roraima continua no topo do ranking da média mais cara para o etanol, de R$ 5,34.

“No comparativo com novembro, diminuiu de três para um o número de Estados que tiveram o etanol como combustível mais vantajoso para abastecimento, sendo apenas o Mato Grosso. Ainda assim, por ser produzido a partir da cana-de-açúcar ou milho, o etanol é capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas e, por esse motivo, é considerado  mais viável ecologicamente para abastecimento”, reforça Pina.

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