No confronto entre o presidente da Petrobras e um ministro argentino, dias atrás, o “Financial Times” acaba de apoiar o primeiro, que “deu voz a preocupações de toda a indústria” contra o congelamento de preços, que vem de 2002 e desestimula investimentos. Por outro lado, Kirchner cobrou mais investimento da espanhola Repsol-YPF, o que levantou temores de reestatização. Ele negou e foi manchete ontem no site do argentino “La Nación”, mas o “FT” avisa que “há uma boa chance de que empresários próximos ao governo comprem parte” da Repsol-YPF para “acalmar preocupações de controle externo” do setor.
Em outra frente, o site do “Wall Street Journal” noticiou que a “indústria de soja do Brasil se prepara para uma guerra do biodiesel com a Argentina”. É por conta de um subsídio à exportação de óleo de soja, que supostamente tornou inviáveis as exportações brasileiras. Lula “tem que atirar”, disse um industrial.
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O “FT” tratou da “ofensiva verde”, como descreve a semana de negociações sobre álcool, de Lula com Romano Prodi e Bush. É “a grande questão estratégica do Brasil: abrir novos mercados ao etanol”. Para ajudar, diz o “FT”, Lula e Bush têm “relações de amizade cada vez maiores”.
SEM IMPORTÂNCIA
Em seu balanço da turnê latino-americana de Bush, ontem no “Miami Herald”, o ex-chanceler mexicano Jorge Castañeda questionou a “importância do acordo de cooperação em biocombustíveis” de EUA e Brasil. E cobrou do primeiro, com urgência, a reforma da lei de imigração que afeta os mexicanos.
