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Campos dos Goytacazes sedia 5º Seminário da Cana-de-Açúcar

Entre os objetivos do evento está disseminação de novas tecnologias visando o aumento da produtividade

Campos dos Goytacazes sedia 5º Seminário da Cana-de-Açúcar

Com o objetivo de objetivo de apresentar aos produtores rurais novas técnicas, tecnologias e maquinários que visam otimizar a produção de cana, a Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), promoveu nos dias 29 e 30 de setembro, o 5º Seminário da Cana-de-Açúcar em Campos dos Goytacazes,  na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

A solenidade de abertura contou com as presenças dos presidentes Tito Inojosa (Asflucan), Frederico Paes (Coagro) e Vinicius Mesquitnia (Sistema OCB/RJ), além de uma palestra do diretor da União das indústrias da Cana-de-açúcar (Unica), Antônio de Pádua Rodrigues.

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Paes falou sobre a quebra de safra deste ano, considerada inesperada pelo setor. “Nós estávamos esperando na verdade um acréscimo e essa quebra de safra foi uma surpresa, tanto para o setor industrial quanto para o setor agrícola.  A Coagro teve uma quebra de safra de 15% e a região teve uma quebra até maior. Nós estamos consultando os técnicos, porque não faltou chuva, nós tivemos um período recente de seca agora, mas que não afetou esta safra, pode afetar a próxima. No período que precisava para esta safra, de novembro a fevereiro choveu bem, os técnicos estão analisando e chegando à conclusão que faltou sol, porque a cana precisa da umidade e de calor”, completou.

O diretor da Unica, Antônio de Pádua Rodrigues, falou sobre a sustentabilidade da cana. “Nós temos o produto que é o mais sustentável do mundo, porque o nosso processo seja agrícola, seja industrial, é sustentável, de alta qualidade, voltado para a questão social, ambiental e econômica, nós temos esse tripé, que é fundamental para o futuro. Quando o mundo hoje procura um combustível em substituição ao combustível fóssil, nós já fazemos isso há mais de 40 anos e não vamos parar por aqui. Nós começamos a fazer açúcar, depois produzimos etanol e hoje já produzimos energia e estamos começando a produzir os fertilizantes orgânicos“, disse.

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Pádua também lembrou que Campos já foi o maior município canavieiro do Brasil. “Campos chegou a produzir 10 milhões de toneladas de cana e o município está nessa retomada para ser novamente um grande produtor”, destacou.

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