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A CNI divulga dados hoje que confirmam o aquecimento da economia neste início do ano. As vendas da indústria em fevereiro registraram um crescimento de quase 5% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Já em comparação a janeiro, o indicador dessazonalizado apresentou uma ligeira alta de quase 0,5%. Só que, em janeiro, as vendas da indústria já haviam subido 6% em relação ao mesmo mês do ano passado e 3% em comparação a dezembro, com ajuste sazonal.

Os números de fevereiro que a CNI divulga amanhã mostram, portanto, que a indústria mantém o ritmo de alta iniciada no segundo semestre do ano passado. O crescimento da indústria também continuou, em fevereiro, concentrado em alguns setores, com destaque, por exemplo, para as áreas de refino de petróleo e álcool.

Os salários também aumentaram nos dois primeiros meses do ano. O total de remunerações pagas aos trabalhadores da indústria cresceu 7% na comparação entre os primeiros bimestres de 2007 e de 2006.

O indicador da CNI mostra que a maior parte dos setores apresentou expansão da massa de rendimento. O maior destaque foi para o setor de alimentos e bebidas, com crescimento de 16,8% nos dois primeiros meses. Só esse setor explica um terço do crescimento das remunerações pagas ao trabalhador em toda a indústria.

A pesquisa da CNI mostra ainda que poucos setores apresentaram queda no pagamento de remuneração nesse período. As maiores reduções ocorreram nas indústrias de material eletrônico e de comunicações e de madeira.

Nos últimos 12 meses, a massa de rendimentos pagos ao trabalhador industrial registra um crescimento de 6,4% até fevereiro de 2007. Os setores com maior destaque são os seguintes: alimentos e bebidas; refino de petróleo e álcool; borracha e plástico; metalurgia básica; produtos de metal; material elétrico; e outros equipamentos de transporte. As taxas de crescimento das remunerações pagas superaram 10% em todos esses setores.

COMBUSTÍVEL

Os preços de combustíveis e lubrificantes registraram uma redução de 0,38% no mês de março, de acordo com a apuração do IPV (Índice de Preços do Varejo), que a Fecomercio de São Paulo irá divulgar hoje. Quando a comparação é feita com o mês de março do ano passado, o grupo registrou uma variação negativa de 5,37%.

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