A companhia sucroenergética Adeocagro apurou EBITDA de US$ 61,4 milhões no segundo quadrimestre de 2017 (2Q17), alta de 21,2% ante os US$ 51,157 milhões registrados no mesmo período de 2016.
Conforme a companhia, que controla três unidades produtoras no Brasil, entre as explicações para o desempeno do 2Q17 estão o aumento dos volumes de açúcar (22,5% ante o 2Q16) e de etanol (alta de 53,5%).
Os preços altistas também puxaram o resultado para cima: 14,6% no açúcar e 16,5% no etanol.
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Detalhe: os preços da energia comercializada pela Adecoagro no 2Q17 avançaram 49,2% ante o 2Q16.
Investimentos
Diante o desempenho financeiro, a Adecoagro confirma investimentos em expansão das unidades de cana-de-açúcar. Na primeira fase, o foco é a unidade Angélica em investimento encerrado em junho/17.
Conforme a companhia, a unidade recebeu aportes para moer 150 toneladas de cana por hora. Com isso, a capacidade da Angélica ganhou reforço de 900 mil toneladas, chegando a 5,7 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano.
A segunda fase, segundo a Adecoagro, diz respeito a unidade Ivinhema. Aqui, o investimento é progressivo. Primeiramente foram completados aportes que permitem a unidade moer 400 toneladas de cana por hora. Com isso, a moagem anual chega a 2,1 milhões de toneladas.
Já a terceira fase de investimentos da Adeocagro no setor sucroenergético do Brasil diz respeito à expansão da área canaveira. A companhia fez contratos com parceiros em 19,3 milhões de hectares. Com isso, a empresa espera alcançar um total de 14,23 milhões de toneladas de cana em 2023.
