Cogeração

Transição energética fez parte da agenda climática em evento da CNI

“Diálogo Pré-COP28: o papel da indústria na agenda de clima” promoveu uma discussão entre os setores público e privado focado no Meio Ambiente

Transição energética fez parte da agenda climática em evento da CNI

Promover um diálogo entre os setores público e privado sobre assuntos relevantes da agenda climática que serão contemplados na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28).

Este foi o objetivo do Ministério de Minas e Energia (MME) durante a participação, nesta terça-feira (12), do evento “Diálogo Pré-COP28: o papel da indústria na agenda de clima”, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O painel, que teve como tema a transição energética, contou com a participação do secretário substituto da Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento (SNTEP) do MME, Leandro Albuquerque.

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Na ocasião, ele destacou a potencialidade do Brasil com números importantes como de 90% da matriz elétrica renovável e 47% da matriz energética, em comparação ao resto do mundo.

“O MME tem encarado essa demanda pelas fontes renováveis como uma grande oportunidade de inserção do Brasil no Mundo, principalmente nesta discussão da indústria verde e do mercado de carbono”, pontuou Leandro.

Para o secretário substituto do MME, o posicionamento do Brasil com todas essas potencialidades, disponibilidade de insumos limpos e custo de energia acessível, pode viabilizar uma maior inserção das indústrias brasileiras no mundo.

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Leandro lembrou, ainda, que todos esses movimentos do governo representam uma oportunidade para o mercado brasileiro aumentar a credibilidade e integridade e apresentar as credenciais para o mundo, “como uma indústria verde que gera emprego e renda, além trazer os melhores resultados ambientais a partir dessas iniciativas”.

Durante o evento, foram destacados ações e programas do MME como o Plano de Transição Energética, Combustível do Futuro e o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2).

“O PNH2, por exemplo, compreende estratégia com 65 ações, 32 delas já em curso, como aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento em hidrogênio em quase sete vezes e também a disseminação de plantas pilotos em todas as regiões do Brasil”, finalizou.

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Participaram do debate o gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, a vice-presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Bárbara Rubim, a presidente executiva da Associação Brasileira do Biogás, Renata Isfer e o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, Roberto Ardenghy.

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