A Louis Dreyfus Company (LDC), empresa que comercializa e processa produtos agrícolas, começou a operar no final do ano passado como comercializadora no mercado livre de energia brasileiro. Para atender a uma demanda crescente no país, a proposta da companhia é expandir a atuação do negócio de açúcar e etanol, abrangendo também a energia cogerada pelas usinas a partir da biomassa da cana.
“Queremos operar de forma direcional as oportunidades do mercado livre de energia, além de atender integralmente os mais de 40 grupos de usinas com os quais já originamos açúcar e etanol, e, com isso, suprir a demanda da LDC e de seus clientes, aumentando a participação de energia renováveis na composição de uma matriz energética mais competitiva e sustentável”, afirma Mario Barbosa, Head da Plataforma de Açúcar para a Região North Latam da LDC.
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O mercado livre de energia está em expansão no Brasil: a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) registrou o total de 30.921 unidades consumidoras em janeiro, aumento de 17% em 12 meses.
“Os principais fatores do crescimento são os preços competitivos, a previsibilidade da contratação sob demanda e a opção por fontes renováveis. Nos últimos 12 meses, as tarifas do mercado livre chegaram a ser 51% inferiores aos preços fixados pelo mercado regulado”, destaca Barbosa.
O segmento responde atualmente por mais de 37% do consumo total de eletricidade, de acordo com o último boletim da Abraceel, e já absorveu 97% da energia de biomassa produzida no país.
Atualmente, as instalações brasileiras da LDC já adquirem 90% da energia que consomem do mercado livre, cerca de 35 MW médios mensais.
