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Semana deve ter chuvas em boa parte do país

Especialmente no Norte do Brasil, volumes devem ser significativos

Semana deve ter chuvas em boa parte do país

Segundo levantamento realizado pela ignitia Inteligência Climática, a semana começa com ambiente bastante favorável a chuvas em grande parte do país. Os dados compilados apontam que o avanço de uma frente fria no Centro sul do Brasil deve provocar chuvas no Norte dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e São Paulo nos próximos dias.

Uma massa de ar frio vem sendo impulsionada por um ciclone extratropical que no domingo se intensificou na altura das Ilhas Malvinas, ao Sul do Oceano Atlântico.

A chegada da massa de ar frio no Sul não deve trazer grandes oscilações nas temperaturas, com reflexo importante somente na frequência das chuvas. Em Erechim (RS), por exemplo, as precipitações devem chegar a 70mm ao longo dessa semana. Já em São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, o volume deve ser um pouco maior, chegando a 72mm. Já na região de Cascavel (PR), durante os próximos dias o volume máximo deve ser de 60mm.

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“Já no Centro Norte, além do avanço da frente fria, que ajuda a organizar as áreas de chuva, há ainda um grande fluxo de umidade, o que associado ao calor deve gerar chuvas que podem ser volumosas especialmente no norte do país”, afirma o meteorologista e diretor da ignitia para América Latina, João Rodrigo de Castro.

Na região Nordeste, mais especificamente em Casa Branca (MA), o volume deve atingir números bastante significativos, chegando a 144mm ao longo da semana.

El Niño ainda persiste?

Especialmente em fevereiro, o El Niño perdeu força, mas, mesmo assim, ele ainda deve persistir por alguns meses. O fenômeno segue atuando no Oceano Pacífico Equatorial, com seus efeitos sendo sentidos desde junho de 2023.

Segundo o diretor da ignitia Inteligência Climática, embora mais fraco, o El Niño ainda tem potencial de gerar eventos extremos no Brasil. “Especialmente entre os meses de março e maio, há possibilidade real de excesso de chuvas no Sul, por conta desse fenômeno”, finaliza Castro.

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