A Raízen inaugurou na terça-feira, dia 11, a pedra fundamental de sua terceira planta de etanol de segunda geração (E2G).
Com previsão de começar a funcionar em 2024 e investimento aproximado de R$ 1 bilhão, a planta anexa ao Parque de Bioenergia Univalem, em Valparaíso – SP, terá capacidade de produção de 82 mil m³ de E2G por ano.
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Ao todo, serão gerados 168 empregos diretos e cerca de mil indiretos durante a construção da unidade. Além dos investimentos diretos, a nova planta irá fomentar a geração de empregos, o aumento da arrecadação no município e aquecimento financeiro no comércio regional, principalmente em redes hoteleiras, moradias temporárias e restaurantes, durante o período de obras do projeto.
O E2G é produzido a partir de uma tecnologia proprietária da Raízen, utilizando como insumo o bagaço da cana-de-açúcar, biomassa que é extraída do processamento da cana e produção do etanol de primeira geração (1G) e açúcar.
Sendo um biocombustível avançado, ele tem potencial para elevar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol da Raízen, sem necessidade de adicionar um hectare de terra e produzindo cada vez mais litros por tonelada de cana.
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Além disso, sua produção resulta em uma molécula com significativa redução de emissão de CO2, abaixo do etanol convencional.
Isso torna o E2G um produto chave na transição energética, podendo ser usado para diversos fins além da mobilidade, oferecendo soluções para aplicação industrial — como matéria prima para a produção de plástico verde, por exemplo –, e versões mais limpas para os combustíveis de aviação e marítimo, reforçando o combate às mudanças climáticas e colaborando de maneira efetiva para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 86%.
Segundo Francis Queen, vice-presidente de Açúcar e Renováveis da Raízen, o investimento consolida o posicionamento da companhia como uma empresa integrada de energia. “A nova planta de E2G é mais um passo da companhia em ações de inovação e investimento em energias limpas e renováveis, atendendo as demandas globais por soluções mais limpas, além de incentivar o desenvolvimento da economia local”, destaca Queen.
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A Raízen opera atualmente uma planta de E2G no Parque de Bioenergia da Costa Pinto, em Piracicaba -SP desde a safra 2014-2015, e já atingiu 50% das obras da segunda planta dedicada ao biocombustível, localizada no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba -SP.
A companhia também deu início à construção de uma planta de E2G no Parque de Bioenergia Barra, em Barra Bonita -SP.
As quatro plantas deverão estar operacionais entre 2023 e 2024 e terão uma capacidade total de aproximadamente 280 milhões de m³ por ano, dos quais 80% já foram comercializados em contratos de longo prazo.
Este marco irá consolidar a Raízen como o único produtor mundial a operar quatro plantas de etanol celulósico em escala industrial, concretizando seu plano estratégico de expansão e ampliando seu portfólio de soluções renováveis, contribuindo de maneira efetiva com o processo de descarbonização de parceiros e clientes e reforçando seu compromisso de redefinir hoje o futuro da energia.