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Presidente do Grupo São Luiz mostra como é possível ter sucesso em região sem tradição canavieira

Queiroga também revela como investir em tempos de crise e obter bons resultados

O experiente e estratégico Luiz Carlos Queiroga, presidente do Grupo São Luiz
O experiente e estratégico Luiz Carlos Queiroga, presidente do Grupo São Luiz

As dificuldades dessa safra que vai se findando não impediram o Grupo São Luiz de investir e ter sucesso em região sem tradição canavieira. Sob o comando de Luiz Carlos Queiroga as Usinas Santa Cruz, em Santa Cruz Cabrália (BA), e Santa Maria, em Medeiros Neto (BA), investem recentemente cerca de R$ 193 milhões em ampliações. Essa é uma demonstração clara de que é possível investir em tempos de crise. Lembrando que a safra 2020/21 passou por tempos turbulentos graças à Covid-19 e a instabilidade dos preços dos combustíveis.

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Mesmo assim o planejamento estratégico realizado no grupo mostrou-se eficiente. O resultado é que o montaNTE injetado nas unidades — tanto na agrícola, quanto na indústria — para aumentar a produção de etanol anidro e hidratado surtirão efeito positivo. O grupo terá um incremento na capacidade de produtiva de etanol, da ordem de 86,5 mil m³/ano. Enquanto isso, no campo, a produção a mais de cana-de-açúcar será de 1,1 milhão de toneladas por ano.

Drivers estratégicos de Queiroga causam sucesso em região sem tradição canavieira

Luiz Carlos Queiroga, CEO do grupo, afirma que os investimentos nas usinas têm sido constantes. “A cultura da cana não existia nesta região, fomos pioneiros, hoje já está enraizado na Bahia. Esperamos continuar expandindo e atingir a capacidade total das usinas. No caso de Medeiros Neto, onde fica a Santa Maria, o município não tinha nenhuma indústria quando chegamos, o povo vivia de pecuária, sem nenhuma tecnologia, ninguém sabia o que era cana, nós que introduzimos a cultura”, conta.

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De acordo com o empresário, na usina Santa Maria serão investidos R$ 67 milhões na unidade industrial e R$ 64 milhões no campo. Com a ampliação, a previsão é que a produção de etanol hidratado e anidro passe de 96 mil m³/ano para 160 mil m3/ano, onde serão mantidos os 225 empregos diretos e criados mais 60.

No campo, a produção de cana-de-açúcar vai saltar de 1,2 milhão de toneladas para 2 milhões de toneladas ao ano. Os 1,8 mil empregos diretos serão mantidos e mais 700 serão gerados no período de safra. Na usina Santa Cruz, a produção de etanol vai dobrar, passando de 22,5 mil m³/ano para 45 mil m³/ano. Serão investidos R$ 15,6 milhões na unidade industrial, criados 45 empregos diretos e mantidos 131.

Para compartilhar mais detalhes dos drivers estratégicos, Queiroga participou do 3º CEO MEETING – Drivers Estratégicos para Garantir a Competitividade e Rentabilidade das Usinas.

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