Os preços do açúcar atingiram sua maior cotação desde abril na bolsa de Nova York, impulsionados pela disposição do Brasil de produzir mais álcool do que açúcar neste início de safra.
O Brasil utilizou 57% da cana colhida em sua principal região de plantio, localizada no Centro-Sul do país, para produzir etanol e 43% para fabricar açúcar nos primeiros cinco meses deste ano, segundo informações das agências internacionais. O país colherá 528 milhões de toneladas de cana até novembro, o que representa alta de 11% em relação ao mesmo período do ano-safra anterior.
Na sexta-feira, os contratos de açúcar para outubro subiram 0,09 centavo, ou 0,9%, para 9,69 centavos a libra-peso na bolsa de Nova York, atingindo seu mais elevado preço de fechamento desde o último dia 13 de abril. A alta semanal de 7,9% foi a maior desde a semana encerrada em 25 de maio.
A partir do dia 1º de julho, o país elevará a mistura compulsória de etanol à gasolina de 23% para 25. A mudança na norma aumentará a demanda por etanol em 400 milhões de litros durante os próximos 12 meses, segundo o Ministério da Agricultura.